O adolescente que matou o funcionário público Juscelino Nunes da Silva de 48 anos, contou sua versão em uma rede social sobre toda confusão que teve como pivô um cachorro. Tudo aconteceu na noite do último sábado (5), por volta das 19h, na rua Dom Lourenço Costa, na Comunidade Mundo Novo, no bairro Flores.
“A história foi a seguinte. Quando eu sai de casa pra ir na casa de um amigo. Eu vi esse cara pegando uma pedra pra tacar no meu cachorro… isso não é de hoje, sempre ele fez isso com os animais, o cachorro passava tranquilamente na frente dele sem nem mexer com ele. E ele foi lá e queria maltratar do cachorro. Isso me encabulou porque quem me conhece sabe que eu amo animal. Eu fui tirar satisfação com ele só na lábia… mas ele veio pra cima de mim e deu um soco na minha cara. Isso me revoltou mais ainda e fui até em casa pegar a faca pra ir pra cima dele, porque ninguém pega soco na cara de graça”, relata o rapaz.
“Nisso que eu fui lá em casa pegar a faca e fui pra cima dele, ele entrou na casa da mulher pra pegar a pá. Nisso que ele pegou a pá o pessoal trancou ele dentro da casa mas ele (sic) tava endemoniado, e arrombou o portão da moça pra sair pra fora e vim pra cima de mim. Nisso que veio pra cima de mim eu fiquei só na defesa. Quando ele vacilou eu desferiu um golpe nele sem a intenção de matar que foi fatal…P*** parem de me difamar c*** esse cara não prestava ele batia na mulher dele desde quando eu era mlkzinho. Ele quebrou o braço do filho dele e tacou uma barra de ferro na cabeça do filho dele. Tanto que nesse dia ele foi preso vtmnccccc eu vou me entregar pq não sou assim”, narrou o adolescente.
O jovem se entregou na tarde deste domingo na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na companhia de advogados, e depois foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI), responsável por conduzir casos de menores de idade infratores e deve responder pelo ato infracional de análogo a homicídio.