Adepol nega que delegado tenha destratado advogados durante ocorrência na Defla

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (ADEPOL/AC) divulgou nota de esclarecimento sobre a confusão envolvendo delegado e advogados na sede Delegacia de Flagrantes (Defla), em Rio Branco.

Segundo a associação, o delegado de plantão no dia da confusão, Cleber Gnatta, não faltou com respeito com os advogados de um preso que seria liderança de uma facção criminosa da região do Juruá.

“Em momento algum o Delegado participou de qualquer discussão com os advogados, tratando-se de profissional com mais de dez anos de carreira e conhecido por seu bom trato com advogados e demais pessoas que buscam diariamente atendimento nas delegacias por onde já atuou”, diz trecho da nota.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre – ADEPOL/AC, vem a público prestar esclarecimentos acerca de notícias recentes veiculadas em alguns meios de comunicação que citam o Delegado de Polícia Civil Dr. Cleber Gnatta em possível desentendimento com advogados na sede da Delegacia de Flagrantes da Capital.

Em decorrência de uma operação das Polícia Civil de combate ao narcotráfico, uma grande liderança do tráfico da região do Juruá estava detida na DEFLA. Os seus advogados, cerca de três, exigiam que o seu cliente fosse solto para ser levado ao Hospital para atendimento médico, uma vez que sofreria de pressão alta. O Dr. Cleber Gnatta, atento as garantias de saúde do preso, no entanto sem descuidar de uma possibilidade de fuga, solicitou atendimento médico do SAMU que prontamente compareceu à Delegacia e atendeu o custodiado, não indicando necessidade de remoção do preso para unidade médica.

Segundo consta, a negativa em retirar o preso da custódia policial causou enorme frustação e indignação dos advogados, que teriam começado uma discussão com outros policiais, uma vez que Delegado Cleber Gnatta não se fazia presente nesse momento, pois estava em seu gabinete despachando outras ocorrências.

Ao escutar uma discussão no corredor da Delegacia, Dr. Gnatta se dirigiu aos presentes perguntando se tinham mais algum pedido a fazer, uma vez que teriam pedido para ter entrevista com o preso e fora concedida, e que teriam pedido para o preso ter atendimento médico, o que também foi providenciado imediatamente. Em seguida o Delegado se ausentou novamente, deixando o local onde os defensores se encontravam exaltados, aparentemente sem motivo.

Em momento algum o Delegado participou de qualquer discussão com os advogados, tratando-se de profissional com mais de dez anos de carreira e conhecido por seu bom trato com advogados e demais pessoas que buscam diariamente atendimento nas delegacias por onde já atuou.

Pedro Henrique Resende Teixeira Campos
Presidente da ADEPOL/AC