A quantidade de óbitos nos últimos 11 anos, registrou um aumento de 39,4%, segundo as Estatísticas do Registro Civil disponibilizada no dia de hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2008, era de 2.882 casos contabilizados, mas no ano passado fechou com 4.019, um acréscimo tanto nas idades iniciais quanto nas idades intermediárias (dos 30 aos 54 anos).
Em 2019, a mortalidade mas-culina (é obtida dividindo-se o contingente de óbitos masculinos pelo contingente de óbitos femininos) por causas não naturais no grupo de 25 a 29 anos foi da ordem de 10,2. O levantamento revelou que um indivíduo do sexo masculino de 25 anos tinha, tem aproximadamente 10 vezes e meia mais chance de não completar os 30 anos do que um indivíduo do sexo feminino da mesma faixa etária.
No grupo de 15 a 24 anos por óbitos masculinos de forma não natural, o percentual foi de 39,2%, o menor do país e a mais alta foi a Bahia com 83,1%. A mortalidade é diferenciada por sexo, mas a pesquisa apontou que mortandade masculina é superior à feminina ao longo de toda a vida. Quando leva em conta determinado intervalo de idade, entre jovens e adultos jovens, esse diferencial se acentua.
As causas principais para o aumento desses óbitos, são decorrente de homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais), principalmente na população masculina. O levantamento apontou que os maiores acréscimos para ambos os sexos nas faixas etárias dos grupos de 70 a 74 e 75 a 79 anos, 75,5% e 56,6%, respectivamente.
De acordo com a pesquisa, a partir dos 55 anos de idade, um acréscimo no total de registro de óbitos em decorrência do processo de envelhecimento da população. O estudo apontou um acréscimo tanto nas idades iniciais quanto nas idades intermediárias (dos 30 aos 54 anos).
Estatística – Desses óbitos registrados, segundo a sua natureza, como óbitos não naturais. Quando comparados os registros de óbitos por causas externas no grupo etário masculino de 15 a 24 anos, entre 2008 e 2019, observa-se que algumas Unidades da Federação diminuíram significativamente a quantidade de registros dessa natureza – casos do Espírito Santo, Distrito Federal, Paraná, São Paulo, Mato Grande do Sul, Rondônia e Minas Gerais, com quedas superiores a 30%, mas no outro extremo desponta o estado do Amazonas, com 119%.
Com informações da Tribuna e IBGE/Acre