O ano de 2020 foi um ano especialmente difícil sob vários aspectos, de crises em todas as esferas por conta da pandemia do novo coronavírus que assolou o mundo. No Acre as circunstâncias não foram diferentes, de dificuldades e apimentada pelos ingredientes da política miúda que discute pessoas ao invés de projetos. O grupo político que levou Gladson Cameli a vitória em 2018 se dissolveu com vários se autodenominando líderes deles mesmos, desautorizando o governador e, descaradamente, torcendo pelo pior.
Inexplicavelmente em meio a um caldeirão de intrigas, traições, crises políticas e de saúde, o governador Gladson Cameli pairou acima disso com uma popularidade em alta. Ele literalmente ‘dançou na cabeça dos inimigos’, até mesmo dos camuflados na pele de supostos aliados. A imagem que fica de Cameli em 2020 é dele dançando “Whisky a Go-Go”, música do Roupa Nova, no último dia 22. Dançou depois de ter sido considerado um dos governadores mais bem avaliados do Acre, de ter garantido pagamento de dezembro e 13° a servidores, fazendo circular mais de R$ 260 milhões de reais na praça.
“É o leso véi (sic) aqui, que diziam que no primeiro mês iria atrasar os salários”, diz aos mais próximos em seu peculiar linguajar.