O gabinete de monitoramento foi montado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e contou com a atuação de representantes das Polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Departamento de Trânsito (Detran), Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans), Corpo de Bombeiros Militares, e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
Ao longo de todo o período de eleição deste domingo, 15, os profissionais fizeram o monitoramento das ocorrências e deliberaram sobre ações que envolveram logística e o emprego das forças policiais, sejam elas de forma integrada ou continuada. No total, 125 ocorrências foram geradas pelas forças de segurança estaduais e federais.
Os crimes mais recorrentes foram o de compra de votos, com 30 ocorrências e o de boca de urna, com 37 ocorrências. 35 pessoas foram conduzidas para averiguação e abertura de inquérito, quando necessário, ou assinatura de termo circunstanciado.
O secretário de estado de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, explicou que as expectativas eram críticas diante do momento em que as eleições foram realizadas, tendo em vista a pandemia e o período com questões climáticas que prejudicam o deslocamento de efetivo. No entanto, demonstrou-se satisfeito com o resultado do trabalho, diante do baixo número de ocorrências registradas.
“A incidência de ações criminosas vinculadas às eleições, como outras também cotidianas, foi muito baixa e, consequentemente, acreditamos que a estratégia adotada com a destinação de um espaço para a produção de informação e tomada de decisão foi fundamental nesse processo de integração das forças”, afirmou o secretário.
Ele ainda destacou que esta foi a primeira oportunidade em que os profissionais puderam desenvolver esse trabalho de forma integrada, durante um pleito eleitoral no estado do Acre e afirmou que esse fator foi primordial para garantir o baixo número de ocorrências.