MDB de Duarte recebeu R$ 5,5 milhões do fundão para gastar na campanha eleitoral

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O Portal de Transparência do Tribunal Superior Eleitoral mostra que mais de R$ 18,4 milhões estão circulando nas contas de 27 partidos no Estado. Desse montante, pelo menos R$ 7 milhões já foram gastos com gasolina, panfletagem, material de campanha, aluguel de comitês, pagamentos de uma série de profissionais e também transferências diretas para candidatos a prefeitos e vereadores dos 22 municípios.

Até o início de outubro, o PSD, comandado pelo senador Sérgio Petecão, liderava como a sigla que havia recebido mais recursos, R$ 4,9 milhões, mas faltando poucos dias para a votação do 1º turno, acabou sendo desbancado pelo MDB do senador Márcio Bittar e dos deputados federais Flaviano Melo e Jéssica Sales que recebeu R$ 5,5 milhões de recursos públicos para as eleições 2020. Enquanto o PSD já gastou R$ 1,2 milhão do recebido, os emedebistas já gastaram R$ 1,7 milhão, sendo que parte significativa desse valor foi repassado aos candidatos dos glorioso e o destaque fica para Fagner Sales, que disputa a prefeitura de Cruzeiro do Sul, tendo recebido a maior fatia: R$ 600 mil.

O terceiro partido que mais tem recursos em caixa é o Progressista (PP) da Senadora Mailza Gomes e dos deputados estaduais José Bestene e Gerlen Diniz, este último candidato a prefeito de Sena Madureira. De acordo com dados do TSE, o PP já recebeu R$ 2,1 milhões sendo que já foram gastos R$ 1,1 milhão desse valor. As maiores despesas foram com material gráfico (R$ 350 mil), escritório de advocacia (R$ 250 mil) e combustível (R$ 252 mil).

Outra sigla que recebeu recurso milionário é o Solidariedade, partido comandado pela família da deputada federal Vanda Milani. Os solidários receberam R$ 1 milhão e já comprometeram mais de R$ 700 mil com despesas. Já o PSL, que tem como presidente Pedro Valério, recebeu da direção nacional da sigla, R$ 956 mil e até o momento não registrou despesas.

O diretório estadual do PSB recebeu R$ 589 mil e já gastou mais de R$ 246 mil e
PV do deputado estadual Pedro Longo recebeu R$ 527 mil e já comprometeu R$ 412 mil de despesas com material gráfico, gasolina e escritório de contabilidade.

O Republicanos do ainda deputado federal Manuel Marcos recebeu R$ 241 mil e gastou R$ 60 mil, sendo que a maior parte do recurso foi utilizado para compra de combustível. Outro partido no mesmo patamar de recursos é o PDT do deputado estadual Luis Tchê que recebeu R$ 268 mil e já gastou R$ 169 mil, cujo os valores foram utilizados também para combustível.

O Podemos do vereador Railson Correia recebeu R$ 300 mil da executiva nacional do partido e já utilizou R$ 146 mil. A executiva estadual do PT recebeu R$ 159 mil e já comprometeu R$ 129 mil e o PL da missionária Antônia Lúcia, vice-candidata a prefeita na chapa de Roberto Duarte em Rio Branco, recebeu R$ 200 mil e até o momento não registrou gasto.

O PSDB da deputada federal Mara Rocha recebeu de fundão no Acre R$ 351 mil e já gastou R$ 315 mil, sendo a maior parte do recurso utilizado para contratação de serviços audiovisuais. O PSOL recebeu R$ 411 mil e já registrou R$ 219 mil de despesas e o PCdoB dos deputados Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida recebeu R$ 289 mil e comprometeu R$ 127 mil com pagamentos.

PTB, DEM, Democracia Cristã, Patriota e Avante receberam R$ 79 mil, R$ 80 mil, R$ 200 mil e R$ 175 mil, respectivamente. O PTB gastou R$ 79 mil, o DEM R$ 103 mil, o DC R$ 71 mil, o Patriota R$ 114 mil e o Avante R$ 142 mil.

PSC, PCB, Cidadania, PMN, PMB, PTC e Pros não registraram receitas e nem despesas até o momento.

A reportagem apurou que os recursos depositados pela legendas nacionais nas contas dos diretórios não tem ligação com os valores depositados diretamente nas contas dos candidatos. Os recursos que são depositados na conta do diretório nacional deve ser dividido proporcionalmente em todos os municípios e igualitariamente entre os candidatos com consumo de combustível, material gráfico e produção rádio e TV.

Com informações do Ac24horas

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