O apoio que pode custar caro
Por um percentual muito pequeno o progressista Tião Bocalom não deixou de liquidar a fatura no primeiro turno e se sagrar novo prefeito de Rio Branco. No segundo turno, embora favorito, Bocalom enfrenta novos desafios e alguns apoios poderão lhe custar, literalmente, caro.
Criticado
Com a popularidade em baixa, o vice-governador Wherles Rocha com seu PSL e PSDB declararam apoio a Bocalom. Foi o típico caso em que mais atrapalhou do que ajudou. Nas redes sociais não faltaram críticas à nova aliança.
Não empolgou
A aliança com o MDB de Roberto Duarte também não foi saudada com entusiasmo, porém foi menos criticada do que a união com os tucanos e o PSL.
Moralmente caro
Com a popularidade em alta, o apoio de partidos que se atacam entre si de forma escancarada, mais atrapalha do que ajuda Bocalom. É o tipo de apoio que custa caro moralmente.
Sem negociatas por cargos
Por falar em custar caro, todos os líderes de partidos que declararam apoio a Bocalom fizeram absoluta questão de dizer que não estavam em negociatas em busca de cargos. Falaram, porém ninguém acreditou. Nas redes sociais a voz do povo ecoou criticando as alianças.
Apoio natural
Obviamente que é natural que o MDB declare apoio a Bocalom e não a Socorro. Também é saudável que não fiquem em cima do muro, porém nos bastidores todos sabem da falta de amizade entre o líder do PSD e padrinho da candidatura do progressista, senador Sérgio Petecão, e o líder do MDB, Flaviano Melo.
O povo não aceitou a troca de ideologia
O amigo e advogado Welington Maciel fez uma interessante observação a respeito de como a população respondeu duro aqueles políticos que trocam de sigla, despiram-se da ideologia ao longo dos mandatos. 90% deles não foram reeleitos.
Tião Flores e Caetano
Exemplo disso é Tião Flores, prefeito de Epitaciolandia, eleito pelo PSB que mudou para o PP e foi derrotado nas eleições. O mesmo caso aconteceu em Acrelândia, onde Ederaldo Caetano trocou o PSB da Frente Popular pelo PP e também foi derrotado.
Duro recado
Outros casos que a população não aceitou bem a troca de ideologias foi a de Francimar Fernandes, em Feijó, e Romualdo, no Bujari. O recado veio em forma de derrotas vexatórias.
Bom recado
Válido o recado dado pela população à família Sales de que Cruzeiro do Sul não pertence a uma única família, porém uma pena que o espólio político tem caído nas mãos de outra rica família cruzeirense apenas trocando de mãos de coronéis o controle do município.
A velha política
Bobeira achar que entregar o controle político da cidade a Nicolau Junior equivale dizer que entregou ao povo. Nicolau é um rico e renomado empresário, filho de uma das famílias que se acham donas de Cruzeiro do Sul. O povo não ganhou, apenas trocou de coronel no que tange falar da velha política e seus modus operandis.
Bom dia a todos