Pai ajuda no parto da primeira filha que nasceu prematura em casa no AC: ‘experiência incrível’

A pequena Helena nasceu um mês antes do previsto e os pais tiveram que fazer o parto em casa. Mãe e filha seguem internadas para assistência médica.

Além da emoção de ser pai pela primeira vez, o videomaker Eduardo Fragoso, de 31 anos, teve a experiência de ajudar no parto da filha Helena na última terça-feira (20), que adiantou sua chegada que estava marcada para o próximo mês em Rio Branco.

Pegos de surpresa, ele a mulher, Priscila Cristina, de 27 anos, tiveram a experiência de ter a filha em casa em um parto 100% natural.

Apesar do susto, os dois se saíram bem e contam como foi a experiência de se tornarem pais com um parto prematuro feito por eles mesmos na casa onde moram.

Na noite de segunda (19), os dois saíram para jantar e Priscila, ao chegar em casa, se sentia extremamente cansada e com um leve incômodo. Mas, como estava com oito meses de gestação, disse que não pensou que estava em trabalho de parto.

Ela resolveu deitar um pouco, mas acordou algumas vezes na madrugada sentindo contrações e algumas cólicas.

“Jantamos e quando voltei pra casa estava extremamente cansada e me sentindo incomodada com a barriga mais baixa. Tentei dormir, acordei com um pouco de líquido na minha bermuda, mas foi tão pouco que não identifiquei que seria o líquido amniótico. Não estourou a bolsa, não saiu tampão, nada disso. Só que comecei a sentir muita cólica e contrações que iam aumentando progressivamente”, conta Priscila.

Mesmo assim, ela disse que não acreditava ser trabalho de parto porque ainda não estava na hora. Além disso, o casal fez cursos e se preparou para o parto, então Priscila conta que inicialmente pensava que seriam as contrações comuns, já que estava a um mês de ganhar o bebê.

“Quando deu umas 3h30 eu vomitei, o Eduardo levantou e eu disse pra ele que tava com dor. Ele começou a me auxiliar na minha dor, mas ainda assim pensava que eram as contrações de treinamento, mas eu já estava em trabalho de parto real”, conta.

Priscila disse que as dores foram aumentando e perto das 4h ficaram mais latentes. O intervalo entre uma contração e outra também foi diminuindo.

Os dois tentaram ir pro carro para seguirem para a maternidade, mas ela não aguentava mais ficar sentada e foi aí que decidiu ir pra cama esperando que as contrações acalmassem e ela conseguisse sair de casa.

“Fui pra cama, fiquei em uma posição confortável, a cabeça dela [da bebê] já coroava, então ela saiu na terceira contração mais forte. Foi muito rápido. Ali a gente já pegou ela nos braços, fomos falando com ela para reconhecer nossa voz até que o Samu [Serviço Móvel de Urgência] chegasse”.

G1