Ministro da Saúde afirma que vacina contra Covid-19 chegará, em breve, no SUS

Em esforços contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil está próximo de uma vacina contra a COVID-19, inclusive a Anvisa já iniciou a análise continuada para o primeiro registro brasileiro de um imunizante. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, na sexta-feira (2), que “em breve” uma vacina contra a COVID-19 será acrescentada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), que integra o Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro falou sobre a vacina contra a COVID-19 durante o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. Essa é uma campanha voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos, onde serão ofertadas todas as vacinas do calendário nacional para o grupo. As ações começarão nesta segunda-feira (5) e vão até dia 30 de outubro.

Na ocasião, Pazuello disse: “Em breve, nós vamos ter mais uma vacina aqui, talvez vários tipos, mas a vacina da COVID-19 vai estar aqui, liberada para que a gente possa vacinar a população também nesse programa”. “Essa é outra grande tarefa do SUS, do nosso PNI e da Secretaria de Vigilância em Saúde”, pontuou o ministro.

Campanha de vacinação em andamento no Brasil

“Pedimos que a população, principalmente os pais, confiem nas vacinas, confiem que temos especialistas qualificados por trás disso, tomando todas as precauções e cuidados para garantir vacinas seguras e eficazes. Nós temos o maior sistema de imunização do mundo, motivo de muito orgulho e dedicação”, reforçou o ministro sobre a segurança e eficácia das vacinas.

Para aumentar o engajamento de pais, crianças e jovens, Pazuello também esclareceu as medidas de segurança que estão sendo tomadas nos postos para garantir que a vacinação ocorra de forma segura. Dentre elas, a administração de vacinas é realizada em locais abertos e ventilados e também é orientado que somente um familiar acompanhe quem será vacinado.

Além disso, é recomendado que os estabelecimentos de saúde realizem uma triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação. Dessa forma, é possível identificar possíveis suspeitos da COVID-19.

Fonte: R7