Justiça busca padrinhos para mais de 60 crianças e adolescentes que vivem em abrigos no Acre

TJ-AC reforça campanha do programa ‘Apadrinhamento Solidário’ no mês das crianças. Somente em Rio Branco, são 46 crianças em situação de acolhimento.

No mês em que se comemora o Dia das Crianças, o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) reforça a importância do apadrinhamento de crianças e adolescentes que estão em situação de acolhimento e que têm poucas chances de reinserção familiar ou de serem adotadas.

Em todo estado são 63 crianças e adolescentes vivendo em nove instituições. Somente na capital acreana, Rio Branco, são 46 divididas entre o Educandário Santa Margarida, a Casa Sol Nascente e Casa Abrigo Dra. Maria Tapajós.

O programa ‘Apadrinhamento Solidário’ permite que a pessoa possa passar os fins de semana com essas crianças ou adolescentes e ajudar com cursos ou algo que eles estejam precisando.

O apadrinhamento não envolve guarda, tutela ou adoção e nem implica em vínculo jurídico entre os padrinhos e a criança ou adolescente.

Para participar, os interessados devem preencher um formulário disponível no site do TJ-AC e enviar por e-mail ao órgão.

“Crianças quando estão abrigadas nas casas de acolhimento sentem uma carência profunda, porque sentem saudade de sua família, de carinho, de amor. Normalmente, elas vêm com carências, outras com necessidades de reforço escolar, de cursos, de consultas médicas, de terapia e tantas outras necessidades. Então, ao apadrinharmos uma criança, nós ajudamos a mudar vidas”, disse a desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da Infância e Juventude.

Com informações do G1/AC