A CoronaVac é desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan, que é ligado à administração paulista, em parceria com o laboratório chinês Sinovac
O governador de São Paulo João Doria (PSDB) deixou clara hoje a sua intenção de pagar pela CoronaVac caso ela seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde não faça a sua distribuição integral pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações). Além disso, Doria também afirmou que já conversa com outros governadores e pretende disponibilizar o imunizante contra a covid-19 para outros estados.
“Sim (faremos a compra de todas a doses), e disponibilizaremos para os estados que precisarem”, disse Doria, em referência às primeiras 46 milhões de doses da vacina que o governo promete ter à disposição até dezembro. Destas, a Anvisa já se comprometeu com a compra de 6 milhões de doses.
“O ideal é fazer rito dos últimos 50 anos, com aquisição e distribuição pelo Ministério da Saúde. Mas se houver negativa por razão política ou ideológica, São Paulo comprará e disponibilizará a vacina para todos governos estaduais”, completou o governador paulista durante entrevista coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
A CoronaVac é desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan, que é ligado à administração paulista, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A previsão da instituição é receber 6 milhões de doses prontas da China e produzir outras 40 milhões em sua própria fábrica em São Paulo.
UOL