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Chegada de novos venezuelanos amplia crise humanitária em Assis Brasil, Pode faltar comida

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A situação dos refugiados venezuelanos em Assis Brasil está perto do colapso total. Uma nona Leva de venezuelanos invadiu a cidade, sem nenhum controle migratório e o prefeito Antônio Souza, o Zum tenta se socorrer com o governo do estado. O prefeito alega que acabaram os recursos para manter 700 refeições por dia para quase 250 venezuelanos que chegaram recentemente ao município na fronteira peruana. O fluxo se intensificou nos primeiros dias do mês de outubro com a abertura da fronteira peruana. Com isso, uma média de 30 venezuelanos estão chegando ao município por dia.

“Quem tem um pouco de recurso vem para Rio Branco e viaja par ao Sul e Sudeste do país em busca de emprego, no entanto muitos, com fome, param em Assis Brasil para pedir ajuda humanitária”, reclamou Zum.

Quando as fronteiras foram fechadas no início da pandemia, centenas de imigrantes de 14 nacionalidades ficaram impedidos de sair do Brasil por Assis Brasil, na fronteira com o Peru. A prefeitura teve que disponibilizar duas escolas para receber quase 400 pessoas, que por causa do novo coronavírus, não podiam ficar circulando pelas ruas do município.

Os imigrantes recebiam três refeições por dia, além de assistência médica. Quando chegou o mês de outubro, a prefeitura pensou que os problemas tinham acabado. Quase todos os migrantes prosseguiram viagem com as fronteiras abertas Mass não custou muito para o fluxo novamente se inverter, do Peru para o Brasil.

A prefeitura voltou a ocupar as escolas e está repassando quase 700 refeições por dia, fora medicamentos e a manutenção e limpeza dos abrigos improvisados. Mas o problema é que o dinheiro acabou.

“Estou aqui em Rio Branco pedindo ajuda seja para quem for, para conseguir dar comida para toda aquela gente. Sozinho eu não vou suportar, precisamos também de remédios, roupas o que puder ajudar será bem-vindo. O que não posso é abandonar aquela gente”, falou.

O prefeito disse que já gastou quase R$ 1 milhão com os imigrantes no município.

Com informações A Tribuna

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