O cadeirante aposentado João Menezes da Silva encontrado sem vida, amarrado, amordaçado e com sinais de tortura, na segunda-feira (12), dentro da própria residência na rua Salinas, no Loteamento Praia do Amapá, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Está sendo velado e será enterrado na cidade de Brasiléia, sua cidade natal.
O corpo de João foi velado em uma igreja no centro da cidade de Brasiléia, onde os familiares e amigos não escondiam a revolta pela morte cruel e desnecessária praticada pelos bandidos, uma vez que a vítima era cadeirante e não teve como se defender.
Também foi informado que o bairro é “dominado” por um grupo criminoso e o silencia impera no local, o que dificulta por enquanto os trabalhos de identificar os assassinos.
O enterro ocorreu no cemitério João Batista em Brasiléia, por volta das 11 horas desta terça-feira (13).
O alto Acre
Segundo informações da polícia, o homem foi executado durante a madrugada, quando vários homens invadiram a casa. A vítima mora sozinha e não teve chance de reação. Os criminosos renderam o cadeirante e o amarraram, em seguida, começaram a espancar João com golpes de ripas na cabeça e a facadas no corpo.
Devido a gravidade das agressões, o homem não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Na fuga, os bandidos ainda roubaram um veículo adaptado da vítima, uma Fiat Touro de cor branca.
Pela manhã, populares estranharam que a vítima não havia levantado e foram até a residência, onde já acharam João morto jogado no chão da casa.
A Polícia Militar foi acionada e isolou a área para os trabalhos da perícia. O corpo do cadeirante foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavérico.
Segundo a polícia, não há mais informações sobre características dos criminosos, pois o bairro é “dominado” por uma facção criminosa e o que impera no local é a lei do silêncio. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Ecos da Notícia