Racha no PSL: Bolsonaristas do Acre não aceitam pedir votos para Minoru, diz Ulysses

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A briga interna dentro do PSL continua com novos capítulos. Enquanto o vice-governador Wherles Rocha acusou o coronel Ulysses Araújo de não ser de confiança por ter se lançado pré-candidato pelo PSL, no mês de agosto, antecipando-se em lançar candidatura própria, passando por cima do acordo feito entre PSL e PSDB para que Minoru Kimpara fosse o candidato a prefeito, Ulysses diz que bolsonaristas do Acre não irão apoiar Kinpara.

Em entrevista ao site Folha do Acre na manhã de segunda-feira (14), Ulysses Araújo, membro mais conhecido do PSL no Acre, afirmou que a confusão ocorrida na convenção do partido na última sexta-feira (12) foi por conta da recusa da militância em pedir votos para o candidato Minoru Kimpara, por ser este ex-fundador do PT no Acre.

Ulysses afirmou que o nome de Minoru bem como a chegada do vice-governador Wherles Rocha no PSL nunca foi bem visto pelos militantes que se identificam extremamente com a direita e não querem compor com um candidato que tenha origem petista.

“Ele, Rocha, chegou no PSL do Acre empurrado goela abaixo pela executiva nacional para quem ele prometeu um deputado federal. O PSL local nunca quis o Minoru Kimpara e a militância não está disposta a pedir votos para ele”, diz.

Ulysses diz que Rocha mente ao dizer que ele se lancou pré-candidato passando por cima da aliança costurada em Brasília entre PSDB e PSL.

“Eu escrevi, em uma postagem, que colocava meu nome à disposição para ser candidato porque havia reportagens, declarações do governador, dizendo que Minoru poderia não ser candidato e ir ser vice da Socorro Neri. Me coloquei à disposição assim como qualquer militante pode fazer”, diz.

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