O vice-governador Wherles Rocha, recém-filiado ao PSL, afirmou à reportagem da Folha do Acre que o bate-boca que teve com Ulysses Araújo durante a convenção na sexta-feira (12) foi por conta de uma instabilidade política causada pelo coronel que se recusou a ser vice e em momento anterior se lançou pré-candidato a prefeito rompendo um acordo prévio entre o PSDB e PSL de que Minoru Kimpara seria a cabeça da chapa.
Rocha, que chegou a acusar Ulysses de não ser alguém de confiança, diz que o coronel da reserva não seguiu as diretrizes do partido.
“No primeiro ataque que Minoru sofreu, quando ameaçaram de retirar a candidatura dele, o coronel Ulysses, lá de Santa Catarina, lançou-se pré-candidato”, diz.
Rocha dá a entender que Ulysses teria agido com ingratidão. “Ulysses não era do grupo que ajudou a eleger o atual governo e mesmo assim o convidamos para ser comandante geral da Polícia Militar”, diz.
Com relação ao PSL, Rocha também tece críticas pela forma que o partido vinha sendo conduzido antes de sua chegada.
“O PSL é um partido grande, que não conseguiu expressividade no Acre. Nós vinhemos para a sigla para fortalecer, para ajudar a construir”, diz.