A assessoria de comunicação da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) divulgou nota de esclarecimento acerca da Operação Acúleo, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (11).
Segundo o assessor Edson Marangoni, algumas informações divulgadas pela imprensa não condizem com a realidade da Operação.
Marangoni afirma que não existe nenhum mandado de prisão contra Nicolau Júnior, presidente da Aleac. A nota nega ainda que a porta do gabinete de Nicolau precisou ser arrombada por agente da PF.
Veja a nota:
Nota de Esclarecimento da Assembleia Legislativa do Estado do Acre
Com o objetivo de repor a verdade acerca das publicações equivocadas sobre a operação da Polícia Federal denominada Operação Acúleo, executada na manhã desta sexta-feira (11) nas cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, cumprindo mandado de busca e apreensão expedido pela desembargadora Federal Maria do Carmo Cardoso, no prédio da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), esclarecemos que:
a) A investigação apura irregularidades em contratações feitas pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul, com quem o presidente da Aleac, Nicolau Júnior, jamais manteve qualquer atividade empresarial, contratação ou negócios que justifiquem tal medida.
b) A porta do gabinete do presidente Nicolau Júnior na Aleac em nenhum momento precisou ser arrombada, pois os policiais federais foram prontamente atendidos pela Polícia Legislativa, que abriu o referido gabinete.
c) Os valores encontrados na residência do parlamentar possuem comprovadamente fonte lícita, oriunda de suas atividades como empresário e produtor rural, legalmente e devidamente registrado.
d) Não existe nenhum mandado de prisão contra o presidente da Aleac, Nicolau Júnior, que durante todo o momento contribuiu para que os policiais realizassem seus trabalhos, assegurando o acesso dos agentes para que a elucidação dos atos seja feita e todo mal entendido desfeito.
e) Erroneamente citaram o secretário executivo da Aleac, Cleilson Taumaturgo como alvo de operação policial. O mesmo não está sendo investigado por absolutamente nada.
f) Não houve nenhuma busca no gabinete do secretário Luiz Gonzaga. Portanto, a porta não foi arrombada e se os agentes quisessem ter acesso a qualquer sala da Aleac, a Polícia Legislativa prontamente contribuiria.
g) O presidente da Aleac, Nicolau Júnior, assim, como os demais envolvidos na operação da Polícia Federal, não foram proibidos de conversar com a imprensa, sendo orientados a não conversarem entre si.
Sendo reiterados os verdadeiros fatos sobre a ação da Polícia Federal, e, elucidando a verdade sobre todas as fake news divulgadas acerca do caso, a Assembleia Legislativa do Estado do Acre ressalta que apoia toda e qualquer ação que busque o esclarecimento dos fatos, se colocando à disposição para o que for necessário.
Edson Marangoni – assessor de comunicação da Aleac