Julgamento da família ocorre nesta terça-feira (8) na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Crime ocorreu no dia 5 de outubro de 2018 no Segundo Distrito da capital.
Três pessoas, entre elas uma mulher, o marido dela e um filho, vão ser julgadas pela morte de Alexandre Rocha da Silva, de 26 anos, em outubro de 2018. O julgamento da família ocorre nesta terça-feira (8) na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
A informação foi confirmada pelo advogado dos réus, Giliard Souza. Segundo a defesa, os dois homens confessam o crime, porém, Maria não confirma a participação.
Entre os acusados estão Maria Auxiliadora Barbosa dos Santos, um dos filhos dela Francisco Cleiton Pereira Santos e o marido, Emerson dos Santos. Um outro filho de Maria, que tinha 16 anos na época do crime, também está internado em um centro socioeducativo acusado de participação.
Silva foi morto com duas facadas no tórax e uma no pescoço. Ele foi encontrado morto, no dia 5 de outubro de 2018, no Ramal do Pica-Pau, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Maria Auxiliadora foi presa no dia 13 de março do ano passado e denunciada como sendo a mandante do crime. Emerson dos Santos foi preso no dia 14 de março de 2019 no Ramal do Ouro, em Sena Madureira, interior do Acre. No mesmo dia, o filho de Maria que era menor foi apreendido. Já Francisco Santos foi preso no dia 12 de abril do ano passado.
Conforme a denúncia, a família teria agido junta para eliminar a vítima que estava causando transtornos e teria agredido Maria Auxiliadora.
A motivação do crime, conforme o delegado responsável pelas investigações, Martin Hessel, seria os transtornos que a vítima estaria causando no bairro onde os suspeitos moravam e chamava a atenção da polícia pela prática de roubos e estaria atrapalhando o mundo do crime.
A versão é negada pela defesa dos acusados. De acordo com o advogado, Maria não tem nenhuma participação no crime.
“Tanto o Emerson quanto o Francisco e o outro filho confessam que praticaram, de fato, o homicídio em decorrência de briga familiar. Ou seja, na verdade, trata-se de uma briga familiar e nada tem a ver com guerra de facção. Eles estavam em uma bebedeira, houve um grande desentendimento aonde a vítima bateu na cara de Maria. O marido e os filhos, imbuídos daquele sentimento na hora, acabaram por ocasionar esse fato lamentável que será julgado hoje”, afirmou o advogado.
G1