Alegando disparo acidental, defesa se prepara para júri de policial penal que matou esposa

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Juíza Luana Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mandou que fosse marcada data do julgamento. Quenison Souza foi denunciado pelo crime de feminicídio e aguarda julgamento preso no complexo penitenciário de Rio Branco.

Após o prazo para a defesa e o Ministério Público recorrerem da decisão de pronúncia contra o policial penal Quenison Silva de Souza, acusado de matar a companheira, Erlane Cristina de Matos, de 35 anos, a juíza Luana Campos determinou que seja marcada a data e hora do júri popular.

A decisão, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, é do dia 15 de setembro. O advogado do policial, Maxsuel Maia, disse que a defesa não recorreu da decisão e aguarda a Justiça marcar o julgamento.

“Nós não estamos nesse processo para pleitear o absurdo, o infactível. Então, a gente sabe que, pelo próprio ensinamento constitucional, esse tipo de crime é julgado perante o tribunal do júri, então, não tinha motivos para a gente recorrer da decisão de pronúncia. A mesma pressa que a Justiça tem para esclarecer, a defesa também tem”, afirmou o advogado.

Erlane foi morta com um tiro na cabeça em março deste ano. O casal brigou depois de chegar da casa de um amigo. O sobrinho de Erlane, de 13 anos, que estava passando uma temporada com o casal, ouviu a briga e é testemunha no processo.

Na decisão, a juíza destacou que as provas comprovaram que o policial é o responsável pela morte da companheira. Além disso, a juíza acrescentou que ficou comprovado também que o crime foi praticado com motivo torpe, uma vez que o acusado teve uma crise de ciúmes e matou a mulher.

G1

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