Tudo nesse acordo de paz entre Gladson Cameli e Rocha é falso, diz colunista

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Até a raiva é combinada

O lendário Ulysses Guimarães tinha completa razão ao dizer que na política até a raiva é combinada ou fingida. O armistício selado entre o governador Gladson Cameli e o vice-governador Major Rocha terá a vida longa de uma mosca, menos de 30 dias. A raiva era tão fingida quanto o afeto declarado. Ambos estão apenas em defesa de causa própria.

Cada um quer manter seus interesses protegidos

A guerra declarada, com direitos a balas de canhão disparadas em forma de declarações por meio da imprensa, entre o governador Gladson Cameli e o vice, Wherles Rocha, terminou em um tratado de paz regado a chocolate quente e temperado com interesses pessoais. Cada um tratou de defender seus interesses. O Gladson quer paz para governar, manter a imagem de bom moço, e Rocha quer espaços e manter intacto seu feudo político.

Rocha é inteligente

Quando se diz que a raiva é combinada se trata justamente de se iniciar uma guerra para discutir novos termos. Rocha é temperamental, explosivo, mas nunca, nunca mesmo, foi ingênuo. Ele soube até onde esticar a corda e conseguir o melhor acordo para voltar a usar a aliança de casamento, representando lealdade eterna ao governador.

Os dois ganham, mas a paz não dura

Com o armistício de falsa paz selado em São Paulo, Gladson ganha tempo para costurar os espaços em seu governo sem ter um inimigo traquino como Wherles Rocha. Embora todos ganhem com a paz ela não durará porque foi forjada sobre algo falso, sem base.

Ninguém baixou a guarda

Tudo nesse acordo de paz entre Gladson e Rocha é falso. Embora o armistício trate de
suspender temporariamente as hostilidades entre os lados envolvidos na guerra, nos bastidores ninguém baixará as armas e nem a guarda.

Tão falsa quanto a ideologia progressista de Moisés Diniz

O selo de paz, entre Cameli e Rocha, vendido aos jornais locais, é tão falso quanto é falsa a ideologia progressista do tão recente ex-comunista Moisés Diniz. A união do governador e do vice apresentada como um grande passo é na verdade ‘ouro de tolo’.

‘Ouro de tolo’: falso e destilando gás venenoso

O ‘ouro de tolo’ até tem aparência do ouro original, tem cor e brilho de real, mas as propriedades são totalmente diferentes. Se o ‘ouro de tolo’ for aquecido, posto a prova, ele exala um gás venenoso. Tão venenoso quando os ânimos que permeiam o gabinete do governador e do vice.

Eles sempre se entendem

Fica então uma grande lição para aqueles militantes políticos que compram briga em nome dos seus chefes. Eles, lá no andar de cima, se entenderão em nome do seus próprios interesses e a fatura fica para quem se expõe, se queimou e até pode ser exonerado como o falastrão Rui Birico.

A lição que fica para os Rui Biricos da vida

Rui Birico declarou guerra a Rocha, amor eterno a Cameli e agora poderá ser exonerado depois do acordo de paz do governador e do vice. Rocha já avisou a Birico que, tempos em tempos, a caneta de nomeações e exonerações cai na mão do vice. Para bom entendedor meia palavra basta.

Tiago Caetano

O ex-secretário de Infraestrutura do governo do Acre, Tiago Caetano, anda se especializando em notoriedade negativa. Cada dia é uma declaração mais estapafurdia que a outra.

Sem noção

Dizer que a pandemia entrou no efeito platô e começou a descer sua curva por causa da reabertura das igrejas é de uma ignorância sem limites, que nem o fanatismo religioso justifica.

PR e MDB

A pré-candidatura de Jebert Nascimento teve vida curta. Os republicanos apoiarão a candidatura do medebista Roberto Duarte, em Rio Branco.

Bom final de semana a todos

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