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MP do Paraguai desiste de denúncia e abre caminho para volta de Ronaldinho Gaúcho ao Brasil

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Investigação é concluída cinco meses após a detenção do ex-jogador e do seu irmão Roberto de Assis

O Ministério Público do Paraguai concluiu nesta semana as investigações sobre o “Caso Ronaldinho” e decidiu que não vai apresentar nenhuma nova denúncia contra o ex-jogador e seu irmão, Roberto de Assis, que estão presos em Assunção desde 6 de março.

Assim, fica aberto o caminho para que Ronaldinho e Assis voltem ao Brasil. Isso deve acontecer após uma audiência com o juiz do caso, Gustavo Amarilla, que ainda não tem data marcada – mas deve ocorrer na semana que vem.

– Foi reconhecido pelo Ministério Público que inexiste crime de natureza financeira ou correlato em relação ao Ronaldo e ao Roberto. Após cinco longos meses, restou demonstrado exatamente o que se defendeu desde início: a utilização de documentos públicos adulterados sem o conhecimento dos defendidos – declarou Sérgio Queiroz, advogado de Ronaldinho e Assis ao ge.

Entenda o caso

Ronaldinho e Assis foram presos preventivamente no dia 6 de março a pedido do MP do Paraguai, para impedi-los de deixar o país, sob alegação de uso de documentos adulterados (passaportes e cédulas de identidade paraguaias).

Os dois foram levados para a Agrupación Especializada, um centro de detenção para presos de menor periculosidade, nos arredores de Assunção. A pandemia de Covid-19, ainda em estágio inicial na ocasião, atrasou todo o processo, e os irmãos permaneceram um mês na cadeia, até conseguir a mudança do regime para prisão domiciliar. Desde então, Ronaldinho e Assis estão detidos em um hotel no centro de Assunção, aguardando o desenrolar do processo.

Globo Esporte

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