Após 4 meses fechada, loja é invadida 3 vezes em dez dias no AC; comerciante calcula prejuízo de R$ 40 mil

Bandidos arrancaram telhas da cozinha do prédio para ter acesso ao depósito e ao interior do comércio.

A comerciante Milena Lima, de 45 anos, calcula um prejuízo de pelo menos R$ 40 mil, após ter loja dela e do irmão arrombada três vezes em um período de dez dias, em Rio Branco. Bandidos arrancaram telhas e entraram pelo telhado para roubar o estabelecimento.

Milena tem um loja de confecções na Avenida Epaminondas Jácome, na Praça da Bandeira. Lá, eles trabalham há 13 anos, e nunca tinham passado por uma situação como estas. A comerciante conta que há cerca de 7 anos entraram na loja, mas a situação não chegou a ser tão grave.

“Nós passamos quatro meses com ela fechada e quando abrimos, já na madrugada do 21 de julho, aconteceu o primeiro arrombamento e eles destruíram tudo lá em cima. Tinha uma cozinha lá montada, e o depósito. Eles quebraram tudo, o telhado, e levaram muita coisa”, relembra.

O segundo arrombamento ocorreu no dia 26 e o último no dia 31 de julho. O prédio tem dois pisos, e no primeiro compartimento fica a cozinha, banheiro e depósito, local por onde os bandidos entraram.

“Eles levaram muita mercadoria, dinheiro e outros objetos eletrônicos que tinha lá cima também. Mais de R$ 40 mil com certeza. Fora os reparos que tivemos que fazer para reforçar a segurança”, contabiliza.

Segurança

Milena disse ao G1 que a região costuma ficar deserta no período da noite e as lojas se tornam alvo fácil para os bandidos.

“Aquilo ali fica um deserto à noite e a gente precisa de segurança. Já estamos em um período tão difícil e quando abre vai perdendo tudo aos poucos”, afirma.

Para tentar amenizar a situação, a comerciante disse que teve que colocar alarmes, mas continua temendo novos saques. “A gente faz um apelo para a Segurança do estado que ajude a gente,” apela.

A comerciante conta ainda que os roubos são frequentes na região e que pelo menos outros setes comerciantes foram roubados antes de chegarem até a loja dela e do irmão.

“Fizemos boletim de ocorrência, teve perícia, a polícia foi lá. O que era para ser feito nós fizemos”, conclui.

G1