Vereador diz que empresas de ônibus têm prejuízo de R$ 5 milhões por mês com pandemia em Rio Branco

Vereador Luz diz que transporte coletivo está próximo do colapso pelo efeito do coronavírus e invasão de clandestinos

O vereador João Marcos Luz (MDB) alertou mais uma vez a Prefeitura de Rio Branco sobre a crise no transporte coletivo de Rio Branco. O emedebista apresentou números que mostram a possibilidade de o sistema entrar em colapso devido à evasão de passageiros neste período de coronavírus, que segundo ele chega a 90%, além de apontar que os clandestinos continuam agindo sem qualquer ação da gestão municipal. O vereador disse que os trabalhadores e os usuários são os maiores prejudicados com a situação.

“O sistema de transporte coletivo de Rio Branco está próximo do colapso por conta, principalmente, do efeito da pandemia e da invasão clandestina. Quero passar os números recentes. São números assustadores. Digo isso porque todos nós sabemos a importância do transporte coletivo para a grande maioria da população. A evasão de passageiros é de 90%. Estou falando no período da pandemia. O sistema de transporte coletivo, antes da pandemia, transportava 80 mil passageiros. Hoje está transportando 12 mil. O faturamento do sistema de transporte coletivo era de 5 milhões e 600 mil reais. Hoje o faturamento está em 750 mil reais. Logicamente estamos diante de uma crise e esta crise precisa ser enfrentada por todos. O que acontece é que o Poder Público não tem feito a sua parte. Primeiro que até o momento não demonstrou nenhuma preocupação com o sistema de transporte coletivo. Não existe nenhuma medida, pelo menos não foi tornada pública, para amenizar os prejuízos do sistema. O prejuízo no sistema é prejuízo diretamente às pessoas que precisam se deslocar. São as pessoas mais pobres. São as pessoas que não tem transporte individual”, ressaltou.

Luz pede que a RBTRANS, órgão responsável pela fiscalização, fiscalize para combater o transporte clandestino.

“O clandestino está atuando livremente em Rio Branco. Não estou falando dos aplicativos. Estou falando aqui, por exemplo, do táxi compartilhado, já que não existe esta modalidade. Não tem nenhuma regulamentação e está atuando livremente”, disse.

Com informações da assessoria