Parceria entre farmacêuticas dos Estados Unidos e da Alemanha vai testar mais uma imunização em milhares de voluntários; no Brasil, experimentos devem ser feitos em São Paulo e em Salvador
A empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica americana Pfizer Inc anunciaram, nesta segunda-feira (27), que vão começar a terceira fase de testes, em milhares de voluntários, de sua principal candidata à vacina para a Covid-19.
O estudo deve incluir cerca de 120 locais por todo mundo, inclusive o Brasil, e poderia envolver até 30 mil participantes. Regiões muito afetadas pela Covid-19 devem participar; em solo brasileiro, os testes devem ocorrer em Sao Paulo e em Salvador.
“O início da fase 2/3 do estudo é um importante passo para frente no nosso progresso em direção a fornecer a potencial vacina para ajudar na luta contra a atual pandemia de Covid-19”, disse Kathrin Jansen, chefe de Pesquisas e Desenvolvimento de Vacinas na Pfizer.
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Se o estudo for bem-sucedido, as empresas poderão submeter a vacina à aprovação regulatória já em outubro, encaminhando uma possível produção de até 100 milhões de doses até o final de 2020 e 1,3 bilhão até o final de 2021.
Cada paciente recebe duas doses do protótipo da vacina para ajudar a impulsionar a imunidade. As primeiras 100 milhões de doses vacinariam, então, cerca de 50 milhões de pessoas.
O estudo aprofunda o desenvolvimento da mais promissora candidata à vacina da Pfizer, chamada pela empresa de BNT162b2. Estudos anteriores descartaram outras vacinas potenciais.
A Pfizer já concordou em vender 100 milhões de doses de sua vacina ao governo dos Estados Unidos, oferecendo uma opção de compra de mais 500 milhões. A empresa também está em negociação com outros governos, inclusive com a União Europeia.
G1