Governo diz que Expoacre pode ocorrer até final do ano após controle da pandemia

Após cogitar a realização da feira agropecuária do Acre, a Expoacre, de forma on-line, o governo informou ao G1 que a festa só pode ocorrer quando o estado estiver na fase verde de classificação da avaliação dos casos de Covid-19, que é a de cuidado, monitorado por um comitê que rege as medidas do Pacto Acre sem Covid.

A feira que anualmente ocorre na segunda quinzena de julho ainda não foi descartada pelo governo, mas, para isso é necessário um achatamento significativo na curva de contágio dos casos do novo coronavírus. Neste sábado (25), o estado chegou a 18.657 casos da doença, conforme o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).

A porta-voz do governo, Mirla Miranda, disse que o desejo do governador Gladson Cameli é que até dezembro ainda possa realizar a feira que é o maior evento do Acre no campo do agronegócio. No ano passado, durante nove dias, a Expoacre movimentou mais R$ 74 milhões e atraiu mais de 200 mil pessoas.

“Se até dezembro nós tivermos na cor verde, o governador tem o desejo de aquecer a economia por meio da Expoacre. Mas, só se tivermos no nível de cuidado dentro do Comitê Covid. Fora esse caso, não haverá Expoacre”, disse.

O plano do governo é dividido em quatro níveis de alerta e em cada fase deve ser permitido o funcionamento ou reabertura gradual de um segmento. Entre os níveis estão o vermelho, que é de emergência; alerta, simbolizada pela cor laranja; atenção, pela cor amarela; e cuidado na cor verde.

Nesta semana, o Pacto Acre Sem Covid reclassificou as regionais do Baixo e Alto Acre, que estavam na fase vermelha, de emergência, para a de alerta, sinalizada pela cor laranja. A avaliação manteve as regionais do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira na fase de alerta.

“Então aguardamos. Só haverá qualquer evento do governo se nós entrarmos na fase verde”, acrescentou Mirla.

Fases

Na fase verde devem ser permitidas atividades em academias de ginástica, clubes esportivos e de lazer e similares. Assim como deve ocorrer com atividades que envolvam aglomerações de pessoas em espaços públicos, com parques, quadras poliesportivas, campos de futebol comunitário, espaços destinados para atividades físicas e similares.

No início do mês de julho, a secretária Estadual de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique, tinha afirmado em entrevista ao G1, que o governo estudava a possibilidade de o evento ocorrer de forma virtual e que a ideia precisava ser amadurecida.

Com o novo posicionamento do governo, a feira que deveria ocorrer no final deste mês, ainda não foi cancelada. A porta voz não deu qualquer outro tipo de previsão, a não ser que haja evolução do estado na reclassificação dos casos.

G1