Enfermeira acreana morre de Covid três meses depois de perder o pai pra doença

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Família diz que está arrasada e tenta se recuperar. ‘Muitas perdas’, diz irmã.

Três meses depois de perder o patriarca para a Covid-19, a família Gadelha tenta se recuperar de um outro baque. João Faustino Gadelha, de 79 anos, morreu em 15 de abril vítima da doença e agora, na quarta-feira (22), a família teve que se despedir da enfermeira aposentada Sebastiana Ribeiro Gadelha, de 55 anos.

A família contou que ela estava internada no Hospital Santa Juliana há cinco dias, mas não resistiu. Durante o cortejo, como não é permitido aglomeração, o corpo passou por algumas unidades de saúde por onde Sebastiana trabalhou em Rio Branco.

Apesar de a família morar em Plácido de Castro, ela seguiu sua vida em Rio Branco. Ainda abalada, Eliana Gadelha diz que a família tem sofrido com as perdas pela doença. Muitos da família foram contaminados.

Ela lembra da irmã com saudade, diz que Sebastiana sempre gostou de ter muitos amigos, uma de suas características mais fortes.

“Está muito ruim, são muitas perdas. Minha irmã era uma pessoa de muitos amigos, muitos mesmos e amada pela família. Era alegre, muito alegre, nem tinha esse negócio de tristeza perto dela. Tinha vários amigos da área de saúde. Uma irmã maravilhosa, companheira e amiga”, lembra.

A família diz que não sabe como ela pode ter sido contaminada. A morte da enfermeira ainda não saiu no boletim oficial da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), mas deve sair nos próximos dias.

Morte do pai

João Faustino Gadelha, de 79 anos, foi um dos primeiros pacientes a serem internados em estado grave da doença, em abril, e foi a quarta morte confirmada no estado. Ele tinha doença cardiovascular crônica e hipertensão arterial.

Gadelha tinha sete filhos. A família inteira chegou a ficar em monitoramento, alguns, inclusive, tiveram os sintomas.

G1

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