Em setembro de 2020, vacina do coronavírus pode ser produzida em massa para população

A notícia veio do Ministério da Saúde da Rússia e seria uma possível solução contra a Covid-19.

O Brasil está produzindo uma vacina contra o coronavírus e está em fases avançadas. Recentemente, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, declarou que estaria otimista para a vacina brasileira estar disponível do final de 2020 até o início de 2021. Mas uma vacina estrangeira deve vir antes que a brasileira.

A vacina brasileira tem sido feita com um imunizante chinês, é denominada como CoronaVac e começará a ser testada a partir da próxima segunda-feira, 20 de julho. Já a Rússia anunciou uma vacina com o mesmo mecanismo da brasileira, porém que já poderia estar disponível em agosto de 2020.

“Lá para 14 ou 15 de agosto, espero, a quantidade pequena de vacina que devemos ser capazes de produzir entrará em circulação pública“, anunciou Alexander Ginsburg, que é diretor do Instituto Gamaleya, localizado em Moscou, conforme divulgou a Reuters.

Caso a declaração de Gisnburg se concretize, a Rússia seria o país pioneiro a produzir as primeiras doses de uma vacina contra o novo coronavírus para estar disponível para a população.

A vacina está em sua última fase de testes e Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, afirmou que “a pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura“. Junto com a vacina russa, somente outras duas no mundo estão em fases tão avançadas.

No entanto, há um alerta do infectologista brasileiro Alexandre Barbosa, chefe do departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ele diz que a vacina russa não estaria mais avançada do que as outras que estão na fase 3 (última etapa de testes).

Vacina deve ser produzida em massa em setembro
Segundo o infectologista, a Rússia estaria anunciando a vacina para agosto, pois seria o momento em que ela passaria pela fase em que a testam nas populações de maior risco, o que duraria cerca de três meses.

Por outro lado, o Ministério da Saúde russo divulgou que serão realizados os últimos testes bioquímicos da vacina e que espera finalizar o processo até setembro. Gintsburg prevê que neste mês a vacina poderá ser produzida em massa por laboratórios privados.

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