Edvaldo denuncia que Sesacre está sendo usada como cabide de emprego em meio à pandemia

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) denunciou na manhã desta terça-feira (14) um suposto esquema envolvendo nomeações de cargos comissionados na Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).

Segundo o deputado comunista, desde que o governo do Acre decretou estado de calamidade pública, a Sesacre contratou 176 novos cargos comissionados com salários que variam e chegam a valores altos. Ele diz ainda que apenas 67 foram exonerados nessa época.

“O secretário de Saúde, Alysson Bestene, disse que não tinha como tratar sobre nomeações por que era responsabilidade da Casa Civil. Diante disso, pedi através de requerimento que a Sesacre informe onde estão lotados os 176 comissionados”, disse Edvaldo.

Edvaldo levanta a suspeita que o governo está usando a Sesacre para nomear pessoas que vão atuar em outras secretarias e não no combate ao coronavírus.

“Tenho informações de que as nomeações não são todas para a Sesacre. Tenho suspeita que governo está aproveitando o decreto de calamidade pública para usar as vagas da saúde para nomear pessoas que não atuam no combate a Covid-19”, afirmou.

O líder do governo na Aleac, Ghelen Diniz, afirmou que o Estado tem o direito de contratar pessoas por causa do decreto de calamidade pública por causa da pandemia.

“O Estado pode contratar novos servidores devido à necessidade de pessoas para ajudar neste momento de combate ao novo coronavírus. Se for necessário, essas pessoas podem atuar em outras áreas”, diz.

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