Conselheira é escolhida para ocupar vaga de colega do TCE que morreu de Covid

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) encaminhou para o Governo o nome de uma conselheira que deve ocupar a vaga do conselheiro José Augusto Araújo de Faria, de 71 anos, que morreu no último dia 12 com Covid-19.

A lista com o nome da conselheira Maria de Jesus Carvalho de Souza foi encaminhada para apreciação do governador Gladson Cameli. O Governo afirmou que encaminhou, no sábado (25), a lista para a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para apreciação dos deputados,

Contudo, a Aleac está em recesso desde o último dia 16 e só retorna aos trabalhos no dia 4 de agosto. A assessoria de comunicação da Casa disse que a pauta deve ser avaliada no retorno das atividades.

O TCE-AC explicou que deveria encaminhar uma lista com três nomes, porém, há apenas a conselheira Maria de Jesus Carvalho de Souza na vaga de auditora substituta de conselheiro.

Morte por Covid

O conselheiro José Augusto Araújo de Faria morreu no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco. Ele estava internado há cerca de duas semanas na unidade. O óbito foi confirmado em nota pelo Governo do Estado.

José Augusto era pai da secretária adjunta de Saúde do estado, Paula Mariano e de outros três filhos. O conselheiro também deixa a mulher, Maria José Maia de Faria.

Em nota, o Governo decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do conselheiro. Outros órgãos, como o TCE-AC e a prefeitura de Rio Branco, lamentaram a morte por meio de notas.

Natural de Sena Madureira, no interior do Acre, o conselheiro fazia parte da primeira composição da corte do TCE-AC. Ele presidia a 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado e também fez história no futebol acreano como goleiro.

“Por sua ética, compromisso e respeito com a legalidade e os princípios da administração pública, Josué Augusto de Araújo Faria, nos deixa herdeiros do legado de um exímio defensor do direito e da democracia, tendo sido ele um dos primeiros membros da composição do Tribunal de Contas do Estado do Acre, ocorrida no dia 27 de setembro de 1989”, disse o Governo em nota na época.

G1