Blefes, quedas antecipadas e desafios ao governador: os bastidores na mudança de comando no PSL

Reviravoltas

Uma novela com enredo célere, cheio de reviravoltas, foi encenada nos bastidores da mudança de comando do PSL no Acre.

Pedro Valério tinha sido destituído e nem sabia

Antes mesmo do vice-presidente da sigla, deputado federal Júnior Bozella (PSL/SP), sentar com o vice-governador Wherles Rocha, no Palácio Rio Branco, Pedro Valério já não era mais nada na executiva estadual. Já estava destituído enquanto lutava por uma causa perdeda.

Afronta

O PSL vai ser presidido por Ulysses Araújo, que já teria entregue sua carta de demissão na última quarta-feira (1) ao governador em exercício, Wherles Rocha. Tudo que Ulysses fez nos últimos dias foi uma clara afronta ao governador Gladson Cameli.

Jogou o abacaxi para o governador

Primeiro foi a nota dando a entender que a Polícia Militar agiu contra manifestantes para atender o governador Cameli e a prefeita Socorro Neri. Jogou o abacaxi no colo do governador e encenou o desentendido.

Irreversível a situação

O mal estar estava posto de forma irreversível. Sabia que poderia ser exonerado. Aliás, era exatamente o que queria, pois já tinha planos de seguir politicamente Wherles Rocha e ser vice de Minoru Kimpara.

Pediu para sair

Não deu tempo para o governador proceder como chefe de Estado e exonerá-lo. Entregou uma carta ao governador em exercício e pôs fim em uma relação que nunca deveria ter começado.

Fernando Zamora

No meio dessa história toda esqueceram do tal fazendeiro, supostamente metido a paraquedista na política, Fernando Zamora, que se intitulava pré-candidato a prefeito pelo PSL.

Ficha abonada

Rocha deverá ter sua ficha de filiação abonada ao PSL nesta quinta-feira (2).

Eleições 2020

Todas essas movimentações são reflexos da intensa disputa que será o pleito de 2020 para prefeito na capital.

Mal de aliados

Uma coisa é certa, Gladson Cameli anda mal de aliados. Os que lhe restam não são os melhores jogadores da política e defendem interesses próprios.

Não tem projeto coletivo

Aliás, esse grupo que chegou ao poder liderado por Gladson Cameli nunca teve projeto político coletivo. Cada facção do grupo sempre defendeu interesses próprios. Lamentável.

Bom dia a todos