Após demissões em meio à pandemia, Edvaldo diz que Gladson enfrenta crise no governo

Durante sessão virtual desta terça-feira (07), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse ter visto com estranhamento a demissão da secretária de Estado de Fazenda, Wanessa Brandão e também do diretor de Administração, Recursos Humanos, Orçamentos e Finanças da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Silvio Charles. O parlamentar alegou que em meio a uma crise pandêmica, a exoneração de dois importantes agentes é de se levantar questionamentos.

“Hoje pela manhã, lendo o Diário Oficial me deparei com essas duas exonerações que são preocupantes. As razões, já matérias disponíveis nos sites, cada um com suas motivações. Mas o fato é que estamos em meio a uma crise e o governo mexendo na equipe. Não é normal. Estamos assistindo este ano não apenas o ineditismo da pandemia, mas também mudanças na composição política do governo. Há implicações disso na gestão, a crise que está em curso, terá desdobramentos nessa plataforma política”, previu.

O parlamentar também se posicionou acerca do número de óbitos no Estado, decorrentes da Covid-19. Dados apresentados pela Sesacre na tarde de ontem, apontavam 394 vítimas fatais da doença. Edvaldo lamentou o índice e disse que hoje o mesmo pode chegar a 400.

“O Acre contabilizou 394 mortes pelo coronavírus. Infelizmente, posso afirmar que hoje esse número bata a casa dos 400. Se nós, aqui na sessão, fôssemos prestar uma homenagem a cada uma dessas vítimas e pedíssemos 1 minuto de silêncio, passaríamos pelo menos 6h30min em silêncio. Isso é para termos uma dimensão da tragédia que vivemos. O índice de mortalidade é muito alto, é hora de tratar com a gravidade que precisa”, alertou.

Edvaldo concluiu seu discurso solicitando ao presidente do Poder Legislativo, Nicolau Júnior (PP), que seja feita o quanto antes uma reunião da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, para tratar sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, antes que se inicie o recesso parlamentar de julho.

Agência Aleac