Amputação de dedos, mãos amarradas e enforcamento: a crueldade que marcou a morte de dentistas

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Um detalhe que chamou a atenção, no momento em que os corpos dos dois idosos Eldon Mai e Dionelia Giacometti Mai, assassinados em Colorado do Oeste no último domingo (05) eram submetidos à necropsia, em Vilhena, revelou o nível de crueldade de seus assassinos: a dentista Dionelia Giacometti Mai teve dois dedos (polegar e indicador) de cada mão amputados.

Embora a polícia ainda não tenha informações para fazer nenhuma afirmação, tudo indica que a amputação não tenha sido para que os membros fossem usados como “prova de vida”, comum em sequestros. A principal suspeita é de que os dedos arrancados com violência tenham sido usados para tentar sacar dinheiro em caixa eletrônico usando as digitais da mulher assassinada. Também não há informação se a suposta retirada foi feita em algum banco.

Segundo apurou o Folha do Sul, após decepar os dedos da dentista (o que não se sabe se foi feito com ela ainda viva), os assassinos tentaram conter o sangramento com um torniquete feito com arame. A causa da morte dela teria sido enforcamento, com um uso de uma corda fina de náilon.

Já Eldon, que assim como a esposa foi sepultado pelos assassinos, apresentava uma lesão na cabeça, provavelmente provocada por alguma ferramenta, tinha as mãos amarradas nas costas por uma fita isolante e estava amordaçado. Os corpos estavam em estado de putrefação, indicando que o duplo assassinato teria sido cometido ainda no domingo, logo após as vítimas terem sido dominadas por seus inquilinos.

Em entrevista, um veterano policial que atuou na busca pelos corpos disse ao Folha: “em mais de 20 anos na profissão, nunca vi tamanha crueldade”.

Os suspeitos foram presos pela PRF tentando sair do estado com o carro das vítimas.

Com informações do Sintonia de Rondônia

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