Na sessão on-line desta quarta-feira (17), o deputado Daniel Zen (PT) se posicionou sobre a reabertura gradual do comércio no Acre. Isso porque um grupo formado por mais de 500 empresas, entidades, associações e conselhos, denominado de “Movimento Emprego é Vida! ” resolveu elaborar um plano de reabertura baseado em ideias implementadas em outros estados brasileiros e levando em consideração conceitos de biossegurança.
Ao questionar a reabertura gradual do setor comercial, o parlamentar disse que o plano de reabertura apresentado pelos empresários não contém as medidas necessárias para garantir a segurança, tanto dos comerciantes quanto da população.
“Esse anúncio de reabertura das atividades comerciais me assusta, me deixa de fato preocupado. Ontem, falamos da necessidade de debatermos o plano de abertura gradual do comércio de maneira segura e cautelosa. Não vi no documento de abertura, por exemplo, a observância dos indicadores de contaminação; do número de mortes ou do número de infectados por regionais e municípios. Não vi nada disso. Ao meu ver, o plano apresentado pela classe empresarial está carente de medidas”, disse.
O deputado falou que entende a situação difícil em que os empresários acreanos se encontram, mas alertou para o perigo que a reabertura comercial pode oferecer.
“Estou esperando o governo apresentar uma contraproposta, daí semana que vem poderemos nos manifestar de maneira mais consistente. Mas faço um alerta, não dá para abrir o comércio na tora, de qualquer maneira. Se não forem tomadas as medidas necessárias, ao invés de melhorar vai piorar”, complementou.
Para concluir, Daniel Zen manifestou preocupação com as aglomerações, tanto nos espaços públicos quanto nos privados.
“Não vejo nenhum tipo de combate às aglomerações públicas e privadas. Vejo pessoas caminhando nos parques sem máscaras. Tudo é um jogo de faz de conta, o governo e a prefeitura decretam, mas não fiscalizam. Falta controle nos serviços que são permitidos, falta controle com relação a lotação dos espaços. Tem gente passeando em supermercado”, alertou.
Agência Aleac