Carregando o Acre nas costas enquanto aliados cuidam de candidaturas, Gladson vê em Socorro Neri a única saída

Gladson Cameli e a falta de aliados

O governador Gladson Cameli (PP) pode até ter amigos e aliados, mas certamente estes não se encontram dentro do seu grupo político.

Ninguém

Pouquíssimo ou quase nenhum membro na aliança que elegeu Gladson é leal a ele. Aliás, todos são leais a seus próprios interesses e agendas pessoais.

Silvânia Pinheiro e Ribamar Trindade

Dos secretários quem realmente são leais a Gladson é Ribamar Trindade, da Casa Civil, e Silvânia Pinheiro, da Comunicação, que não foram indicações de partidos e sim da cota pessoal do governador.

Areia movediça

Os demais são como areia movediça sob o comando de partidos descompromissados com o coletivo.

PP

O próprio PP, no qual Gladson Cameli está filiado, tem agenda própria e divisões internas visíveis. Não raramente os interesses de José Bestene se sobrepõem aos de todos.

Donos do próprio nariz sem aval do governador

O MDB e o PSDB, que eram, em tese os maiores aliados, têm hoje pré-candidaturas próprias e são rivais de Gladson. Basta ver a postura de Cadmiel Bonfim e Roberto Duarte na Assembleia Legislativa do Acre. Aliados como eles são dispensáveis. Atacam como cães ferozes.

Frente a frente com Socorro Neri

Diante deste cenário nada alentador, Gladson se vê entre nomes folclóricos como Bocalom ou a atual prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, que em vista dos aliados dele é a imagem do equilíbrio.

Pressionado

Cameli se sente pressionado por seus supostos aliados, mas não deveria, pois não são aliados e tampouco o defendem quando precisa.

Nem precisa de oposição

Cameli dia sim e outro também é fritado pelos próprios aliados que o ajudaram a se eleger. Quem tem Vagner Sales, Cadmiel Bonfim e companhia como aliados não precisa de oposição.

Base é mais oposição que a própria oposição

Aliás, a oposição perdeu muito espaço na legislatura da Assembleia Legislativa do Acre. Difícil para Edvaldo e Jenilson Leite criticarem o governo quando Antônia Sales e José Bestene o fazem com mais ira e propriedade.

Não acham o mesmo

Entendemos que Cameli diga que não é hora para falar de sucessão municipal em meio à pandemia. Pena que os adversários dele não pensem o mesmo.

Onde foram parar?

Enquanto Gladson carrega todo o peso do Acre nas costas não se tem notícias de pessoas próximas que poderiam estar ajudando nesse momento, nem que fosse moralmente.

Peso da pandemia

Não se enganem, enquanto Gladson sucumbe diante do peso dessa pandemia, tem aliado dele que por trás está definindo os rumos do estado para 2022. Abre o olho, Cameli.

Reunião secreta

Certa reunião acontecida na madrugada em um certo lugar prova que não é teoria de perseguição e sim planos sendo executados enquanto o governador tentar salvar vidas.

Desabafo do governador

“Tenho muito medo de ver uma pessoa precisando de uma mão, de uma ajuda e eu não ter condições de poder salvar uma vida. A saúde pública não tem condições de atender uma demanda maior em caso de explosão do casos, mais do que já estamos tendo todos os dias”, foi parte do desabafo de Cameli em entrevista ao jornalista Roberto Vaz na noite do dia 31.

Ou provam ou provam

Mudando de assunto: ou o vereador Jarude e o deputado Roberto Duarte provam as denúncias de merendas vencidas ou vão levar fama de biscoiteiros, que gostam de fanfic em redes sociais e usam fake news de forma oportunista.

Bom dia a todos. Que julho chegue cheio de esperança e vitórias