Acusados de matar músico e fundador do Senadinho a tiros no Acre vão a júri popular

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Dois homens suspeitos de participar da morte do músico e fundador do Senadinho, Raimundo Nonato da Conceição, conhecido como Raimundo do Cavaco, de 54 anos, em maio do ano passado vão a júri popular.

A decisão de pronúncia, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Acre nesta sexta-feira (5).

O músico foi morto no dia 26 de maio de 2019 quando saiu de casa para comprar um churrasco e os suspeitos chegaram para executar Ronilton da Silva Queiroz, de 35 anos, que também foi morto na ação.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, o TJ-AC informou que ainda não foi marcada a data para acontecer o julgamento dos réus. O tribunal tem realizado somente audiências de instrução por videoconferência.

Ao G1, a família do músico disse que ainda está muito abalada com a perda e que prefere não comentar sobre o caso. O processo corre em segredo de Justiça, por isso, a reportagem não conseguiu ter acesso aos advogados dos réus.

Na época do crime, o delegado Cristiano Bastos, que comandou as investigações do caso, disse que as informações preliminares apontavam que Ronilton Queiroz teria feito Raimundo do Cavaco de escudo.

Um dos réus do crime é Adão Oliveira dos Santos, que foi preso em 1º de agosto do ano passado. A polícia informou ainda que três pessoas eram investigadas pela participação no duplo homicídio. O último suspeito do crime foi preso em fevereiro desse ano.

Em reportagem publicada no último dia 28 de fevereiro, o TJ-AC informou que Santos foi denunciado juntamente com mais um dos suspeitos na 2ª Vara do Tribunal do Júri. O terceiro suspeito que estaria envolvido no crime não chegou a ser pronunciado.

A denúncia foi por homicídio com duas qualificadoras: motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima também por furto.

G1

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp