Rio Branco ganha reforço de 31 médicos para atendimentos em bairros carentes durante pandemia

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Dos 31 profissionais, 11 são cubanos que ficaram no Brasil e foram readmitidos no Programa Médicos pelo Brasil, antigo Mais Médicos.

A capital do Acre, Rio Branco, vai contar com mais 31 médicos para atender a população durante a pandemia de Covid-19. Os profissionais vão ficar em unidades de saúde da família de bairros distantes e carentes do município.

O reforço foi anunciado ao G1 na terça-feira (5) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Dos 31 profissionais, 11 são médicos cubanos que ficaram no Brasil e foram inseridos no Programa Médicos pelo Brasil, antigo Mais Médicos, sem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Já outros 18 são médicos brasileiros. A Semsa informou também que os profissionais foram liberados para trabalhar depois da realização de reuniões e pedidos das capitais com o Ministério da Saúde para reforçar os atendimentos na rede pública durante a pandemia.

“Fizemos diversas reuniões com secretários de capitais, com o Ministério da Saúde, que entendeu a necessidade em virtude de termos aglomerados nos bairros populares e periferias, então, conseguimos cadastrar no edital 31 profissionais. Até agora já se apresentaram 29 e faltam apenas dois para se apresentarem no edital de vagas remanescentes”, explicou o secretário de Saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida.

A capital acreana é o epicentro de Covid-19 no Acre. Na terça, o boletim da Secretaria de Saúde do estado (Sesacre) mostrou que o município tem 696 casos confirmados. O número de pessoas que morreram com a doença é de 29.

Médicos

Com a falta de médicos, o secretário de Saúde acrescentou também que o reforço é para a atenção básica do município. Segundo ele, os novos profissionais vão ajudar a desafogar a rede pública de saúde.

“Nesse momento de pandemia estamos reforçando e a prefeitura já tinha contratado 25 novos profissionais, então, com esses 31 vamos reforçar mais. Porém, ainda temos o problema do grande rodízio de profissionais dos vínculos com a prefeitura. Nos últimos dias, inclusive, tivemos uma baixa com pedidos de suspensão de dez médicos. Temos que lidar com isso, o que dificulta darmos uma melhor assistência à população”, frisou.

Oteniel Almeida complementou falando que vai ter outra edição do Programa Médicos pelo Brasil, antigo Mais Médicos, para contratar profissionais brasileiros formados no exterior sem CRM.

“Continuamos buscando estratégias para fortalecer e nessa parceria com o governo federal vamos melhorar e dar assistência nesse momento de pandemia e também para outras doenças que estão na nossa cidade”, concluiu.

G1

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