Ocorrências foram registradas entre os dias 15 e 28 deste mês. PM-AC vai colocar mais 65 policiais nas ruas para evitar casos.
Com parte do comércio fechado em prevenção à Covid-19, a capital acreana, Rio Branco, registrou 155 ocorrências ao patrimônio público. As ocorrências são de crimes registrados em duas semanas em lojas, empresas e outros prédios que estão fechados desde o decreto do governo, determinando o fechamento de bares, restaurantes e shoppings.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31) pela Polícia Militar do Acre (PM-AC) no Jornal do Acre 1ª Edição.
Do dia 15 a 22 de março, a polícia recebeu 90 ocorrências de furtos, roubos e arrombamentos. Na semana seguinte, do dia 22 ao 28, o número baixou para 60.
Para reduzir a criminalidade, a PM-AC disse que vai aumentar o efetivo com mais 65 policiais exclusivamente para a segurança desses pontos na cidade. A polícia disse que esse reforço é uma resposta aos criminosos que estão saqueando as lojas.
“Toda mudança de rotina, automaticamente, gera uma mudança de comportamento criminoso. Essas atitudes já são esperadas pela PM, embora muita gente pense ou não, mas trabalhamos com dados e registros. Então, também fazemos planejamentos e dentro das nossas possibilidades tentamos dar uma resposta firme”, explicou a subcomandante do 1º Batalhão da PM, major Jokebete Taveira.
A major ressaltou ainda que a polícia tem dificuldade de evitar ou flagrar esses crimes devido à quantidade de lojas na cidade. Ela acrescentou que não houve aumento na criminalidade, mas sim no comportamento dos criminosos.
“Não temos a qualidade divina que é a onipresença e onisciência. Diante disso, aumentamos, com auxílio do comando, e estamos empregando um policiamento direcionado para as áreas comerciais. Estamos tentado respostas boa”, garantiu.
A subcomandante frisou que o reforço para a área comercial não vai trazer prejuízo no policiamento ostensivo, rádio patrulha e de emergência que atende as ocorrências do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).
“Entendemos, temos consciência de que a missão de evitar que o crime contra o patrimônio, assim como o contra a vida, é nosso, da polícia. No entanto, não temos capacidade de evitar 100% dos crimes. Para isso, precisamos que os lojistas coloquem barreiras em seus bens para evitar ou atrasar o criminoso”, pediu.
G1