Para reduzir gastos, Gladson estuda suspender gratificações de servidores que não estão trabalhando

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Como medida para tentar cortar gastos durante o período de pandemia, o governo do Acre faz um levantamento de servidores que não estão trabalhando durante o período para que sejam suspensas as gratificações pagas pelo exercício das atividades dentro das repartições.

“A gente pediu que os secretários avaliassem dentro das secretarias o que tem de gratificação e adicional, que é diretamente relacionado com o exercício da atividade fim do profissional, e aquela que é paga por estar prestando o serviço”, explicou o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Ricardo Brandão.

As secretarias têm até o dia 27 de abril para fazer o levantamento dos servidores que recebem essas gratificações. O secretário explica que cada carreira tem gratificações específicas e, por isso, não é possível citar quais são todas elas.

Ainda como medida de contenção, o governador Gladson Cameli abriu mão do salário pelos próximos três meses. O estado registrou nesta quarta-feira (22) 214 casos da Covid-19, segundo o último boletim da saúde.

Brandão ainda disse que não houve ordem do governo para cortar benefícios e que o pedido é para que seja feito o levantamento de servidores. A medida só deve valer enquanto durar o decreto de isolamento social.

“É somente daqueles servidores que não estão ocupados de nenhuma maneira e continuam ganhando. É uma maneira de preservar o erário público”, justificou.

Além disso, o secretário frisou que nesse momento é importante direcionar recursos para atender as necessidades da saúde e pediu a compreensão dos servidores.

“A gente tem que ter muita responsabilidade com o recurso público.Nesse momento, precisamos direcionar todo recurso necessário para melhorar o atendimento na saúde, para melhorar a assistência social. Daqui a pouco vamos ter uma demanda em segurança maior, porque têm muitos policiais que estão adoecendo e você precisa compensar a ausência desses que estão doentes pagando hora extra para que outro cubra o posto deles”, concluiu.

G1

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp