Quenison Silva foi internado no Hosmac na tarde desta sexta-feira (13). Policial é suspeito de matar a mulher Erlane Cristina com um tiro na cabeça, na quarta (11).
O policial penal Quenison Silva de Souza, suspeito de matar a companheira com um tiro na cabeça, foi internado no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), em Rio Branco, na tarde desta sexta-feira (13). A decisão foi tomada após avaliações psicológicas e confirmada pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).
Erlane Cristina de Matos, de 35 anos, foi morta com um tiro de pistola ponto 40 na cabeça. O crime ocorreu na quarta-feira (11) na residência do casal, no bairro Estação Experimental, na capital acreana.
Souza foi preso pelo crime e levado para a Delegacia de Flagrantes (Defla). À polícia, o policial afirmou que o tiro foi acidental. Ele foi ouvido e encaminhado à audiência de custódia na quinta (12), quando teve a prisão preventiva decretada.
O Iapen-AC informou que Souza fez um atendimento psicológico no presídio. Após a avaliação, a profissional de saúde indicou internação. Não há previsão de alta para o servidor.
Crime
O 1ª Batalhão da Polícia Militar do Acre (PM-AC) foi acionado para atender a ocorrência por volta das 23h40. A mulher foi atingida com um tiro na cabeça. O policial penal apresentava hematomas no pescoço, segundo o registro da ocorrência.
No momento do crime, o filho de 13 anos da vítima estava em casa e teria visto a morte da mãe. Um parente da mulher relatou à polícia que a criança estava morando com o casal há cerca de um mês.
Erlane chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, ao chegar no pronto-socorro de Rio Branco, não resistiu. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos.
No velório, apenas a sobrinha da vítima, Larissa Cristina, aceitou falar sobre o caso. Ela lembrou que a tia era apaixonada pela vida e destacou que a família não acredita em acidente. Larissa disse ainda que não sabe se Erlane já havia se queixado de agressões do marido.
“Era uma pessoa muito alegre, amava viver. Todo mundo está em choque. Queremos justiça e que ele pague pelo que ele fez. Pra mim, ele foi o autor, tenho certeza, porque não tem como limpar a arma no meio de uma discussão, não tem cabimento”, diz.
G1