A morte de José Júnior teria relação com a guerra travada entre facções criminosas
Um trabalho de investigação realizado pela Polícia Civil de Sena Madureira, sob o comando do delegado Marcos Frank, concluiu que o jovem José Júnior Rebouças, 19 anos, foi vítima de homicídio e muito provavelmente seu corpo foi jogado dentro do rio Iaco.
A polícia tomou conhecimento do caso a partir do registro de seu desaparecimento. Familiares procuraram a Unidade de Segurança Pública para noticiar o sumiço do jovem. Diante disso, foi iniciado o trabalho investigativo.
Com o apoio da Polícia Militar, ao menos quatro suspeitos foram capturados, num primeiro momento, com drogas e armas em Sena Madureira. Nesta semana outro acusado foi capturado por força de um mandado de prisão. A partir daí o crime começou a ser desvendado já que um deles confessou a autoria do assassinato.
Detentor da investigação, o delegado Marcos Frank disse que eles confessaram a prática do homicídio. São cinco criminosos no total, sendo três maiores de idade e dois menores.
A morte de José Júnior teria relação com a guerra pelo tráfico de drogas travada entre facções criminosas. Segundo informações obtidas pela polícia, a vítima teria saído de uma facção para ingressar em outra, inclusive, iria gravar um vídeo atestando seu alinhamento com o novo grupo. Porém, esse novo grupo armou um plano para matá-lo.
“Eles colocaram José Júnior numa canoa dizendo que teriam uma missão para o mesmo. Na verdade, iriam matá-lo e assim o fizeram”, destacou o delegado.
Com base nas investigações, mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram várias buscas no rio Iaco na tentativa de encontrar o corpo do rapaz, mas não obtiveram êxito.
Mesmo sem encontrar o corpo, a Polícia Civil acredita que o caso foi elucidado com relação à autoria.
“Consideramos o caso encerrado. Apuramos que ele foi morto por três maiores de idade e dois menores. Um dos acusados atirou na cabeça da vítima que caiu no rio Iaco e foi alvejado com mais disparos. Todos eles são réus confessos”, destacou o delegado.
Marcos Frank disse, ainda, que mesmo o corpo da vítima não tendo sido encontrado, os acusados vão responder pelo crime.
“A importância de encontrar o corpo é para que seja feito o exame cadavérico, mesmo assim, quando isso não for possível, pode ser suprido pela prova testemunhal. O fato é que os autores do homicídio estão presos”, frisou.
De agora em diante compete à Justiça adotar as demais medidas com relação ao caso.
Com informações do Sena Online