Sendora pediu ao Ministério da Cidadania envio de recursos para custeio de alimentação e remédios e solicitou à embaixada haitiana o envio imediato dos haitianos ao seu país de origem para minimizar a crise por conta da pandemia do coronavírus
O intenso fluxo de imigrantes em Assis Brasil causado pelo fechamento das fronteiras com o Peru e Bolívia devido à pandemia do Coronavírus preocupou a senadora Mailza Gomes (Progressistas-AC). A parlamentar já encaminhou ofícios ao Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, solicitando envio de recursos ao munícipio para auxiliar nos atendimentos aos imigrantes como alimentação e remédios e também pediu ao Embaixador do Haiti no Brasil, Madsen Cherubin providências para agilizar o retorno de centenas de haitianos ao seu país de origem para minimizar a crise por conta da Covid-19.
Sendora pediu ao Ministério da Cidadania envio de recursos para custeio de alimentação e remédios e solicitou à embaixada haitiana o envio imediato dos haitianos ao seu país de origem para minimizar a crise por conta da pandemia do coronavírus
A senadora foi procurada pelo prefeito do município, Antônio Barbosa – o Zum – que segundo ele, a todo momento chega estrangeiros na cidade, a maioria haitianos que tenta voltar para o país de origem, mas, foram barrados pela polícia peruana, já que a fronteira está fechada.
“Tenho acompanhado a situação e não param de chegar imigrantes na cidade. O município abriga, hoje, mais de 300, entre eles mais de 100 são haitianos, em uma escola municipal. Assis Brasil é um dos municípios mais carentes do estado, não tem condições de oferecer o tratamento adequado a sua população e aos imigrantes, caso seja diagnosticado algum caso de coronavírus na região Fiz um apelo ao governo federal para nos ajudar com envio de recursos, já que a cidade não tem infraestrutura suficiente para lidar com a alta demanda de estrangeiros e a embaixada haitiana precisa tomar providências”, justificou a parlamentar.
Segundo o prefeito, o município tem dado o suporte possível, inclusive com uma equipe da vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), no entanto, não conta com recursos suficientes sequer para oferecer alimentação e medicamentos aos abrigados.
Assessoria