Justiça condena réus do caso ‘Mundico’ a quase dois séculos de cadeia

O juiz de direito da Comarca de Brasiléia, Juiz Clovis Lodi, sentenciou o caso ‘Mundico’ na última sexta-feira, dia 28, condenando os cinco envolvidos no latrocínio, agravado de roubo e corrupção de menor, ocorrido no dia 14 de julho de 2019. A sentença foi divulgada nesta terça-feira, dia 3.

O caso que chocou toda a sociedade na fronteira pelo requinte de crueldade, onde resultou na morte do pecuarista morto com um tiro de espingarda na frente da esposa e amigos. Em menos de 48 horas, foi possível identificar e deter os principais suspeitos.

Na ação ocorrida na casa, após o quarteto assassinar o proprietário, foram levadas duas caminhonetes, cerca de R$ 12 mil reais e um rifle calibre 22. Mesmo com a prisão dos maiores e apreensão do menor, as investigações continuaram. Por último, um taxista foi detido, fechando o grupo.

Islomar Geronimo de Lima, vulgo ‘Lorim’; Weliton Fernandes Filho, vulgo ‘Principe do Gueto’; Vanderson Felipe Marcelo Santana, vulgo ‘Top 2’; Cleberson Alves Moreira, vulgo ‘Cowboy’ e o taxista Alexandre Amorim Oliveira, foram julgados a cumprir quase 200 anos de cadeia em regime fechado.

Durante todo o processo, os advogados de defesa tentaram desqualificar o crime de latrocínio, para que o julgamento fosse levado à júri popular. Com uma robusta materialidade de provas, os réus foram julgados pelo latrocínio, roubo e corrupção de menores.

As sentenças deferidas pelo juiz ficaram da seguinte forma:

Alexandre Amorim Oliveira: 41 anos e 20 dias;

Islomar Geronimo de Lima, vulgo ‘Lorim’: 47 anos e 10 meses;

Weliton Fernandes Filho, vulgo ‘Principe do Gueto’: 41 anos;

Vanderson Felipe Marcelo Santana, vulgo ‘Top 2’: 47 anos e 10 meses;

Cleberson Alves Moreira, vulgo ‘Cowboy’: 34 anos;

O adolescente que foi envolvido no caso, já está cumprindo medidas no Instituto Sócio Educativo (ISE).

O Alto Acre