Empresário diz que até concursados podem ser demitidos após medidas radicais de fechar comércio

Empreendedor desde a adolescência, o empresário Jarbas Soster tem usado as redes sociais para alertar para o colapso econômico e social que o Acre, a exemplo do restante do Brasil, poderá enfrentar se o comércio e outros serviços paralisarem. Na manhã desta quinta-feira (26), Soster afirmou que os cortes e demissões poderão atingir até mesmo os concursados.

Soster afirmou que a falta de recursos circulando afetará as três esferas. “Apertem os cintos. Cortes e demissões chegarão até mesmo aos concursados. Com fechamento de fábricas, do comércio e de serviços, faltará recursos para os governos das três esferas cumprirem as obrigações básicas e seguir orientações da Lei de Responsabilidade Fiscal. Milhões de empregos estão sendo perdidos no setor privado, e com as mesmas consequências, guardadas as proporções, virá também para os servidores públicos. Demissões serão dos dois lados”, diz.

O empresário afirmou que não se deve esperar uma solução mágica por parte do governo federal quando passar este surto do Covid-19.

“Muita gente espera que após passar surto do Covid-19, que o governo tenha uma solução pronta saindo da caixa para a economia, o que não ocorrerá, pois não se anima toda uma cadeia de custódia, industrial, comercial e de serviços da noite para o dia. Levará tempo, e as pessoas sofrerão com a forte recessão que já começa a nos atingir”, diz.

Por fim, Soster defendeu o discurso de Jair Bolsonaro que contraria as autoridades de saúde.

“O presidente é o chefe da nação, e como líder, não está pedindo muito para quem tem saúde. Ele pede que enfrente o Covid-19 e ajude o Brasil a amenizar a gravidade que está por vir. Sinto pelas pessoas desempregadas que estão sendo os primeiros atingidos, mas chegará muito rapidamente aqueles que estão em casa aguardando tudo passar. Uma coisa está muita clara: sabemos quem está a favor do Brasil e quem está contra. O presidente tem agora a exata dimensão de quem são os inimigos do seu governo e algozes do Brasil. O dia depois do amanhã será amargo e doloroso, e aqueles que estão hoje atirando pedras no governo serão responsáveis por nada terem feito para ajudar”, diz.