Com medo do coronavírus, cacique acreano alerta autoridades sobre estrangeiros nas aldeias

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Assis Kaxinawá pede que o órgãos competentes tomem medidas de prevenção durante a chegada dos visitantes europeus

O cacique Assis Kaxinawá, da aldeia Pinuya 27, em Tarauacá, no Acre, alertou as autoridades e demais lideranças indígenas para tomarem cuidado com a chegada de estrangeiros para participar das festividades e conhecer as aldeias acreanas durante o verão amazônico. O alerta de Assis vem depois da confirmação de mais de 20 casos de coronavírus no Brasil.

“Estamos chegando no verão amazônico, época que chega vários extrangeiros e brasileiros em nosso estado para conhecer as aldeias indígenas e as doutrinas ayahuasqueiras no Acre”, disse o cacique.

Assis afirma que os estrangeiros que vêm ao Acre conhecer a cultura indígena e as doutrinas ayahuasqueiras serão bem vindos, mas o Estado precisa se previnir quanto à doença que está amedrontando o mundo.

“Alertar os órgãos competente para realizar alguma prevenção na chegada dos visitantes. Todos são bem vindos, mas com cautela”, concluiu.

Assis pede que o Estado se previna quanto à doença que está amedrontando o mundo

Vale ressaltar que a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou que 4 pacientes que estiveram em viagem por outros países e que apresentaram sintomas do coronavírus estão internados no estado em observação.

“São dois estudantes de faculdades de medicina na Bolívia, que estão em casa, um caso em Cruzeiro do Sul e o quarto em Rio Branco, que procurou uma unidade médica particular, mas já com diagnóstico negativo para a doença. Em hipótese alguma, essas pessoas deixaram de ser monitoradas pelo serviço de atenção básica em saúde de seus municípios e também pelo DVS, o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, que acompanha todos os casos com o apoio de infectologistas”, diz trecho de nota enviada pela Sesacre.

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