O mundo não se fala em outra coisa que não na pandemia provocada pelo Covid-19, que assusta as nações e causa estragos humanitários e econômicos em todo planeta. No Brasil, os casos começam a causar estado de alerta e o coronavírus já chegou a todos os estados da federação, sendo que no Acre já temos 27 casos confirmados até o momento e dezenas em análise.
O governador do Estado, Gladson Cameli (Progressistas), decretou estado de calamidade pública, que está em vigor e tem duração de 15 dias. O governador suspendeu parte das atividades econômicas e da gestão pública, inclusive suspendeu o ano letivo da rede de ensino.
Com a pressão da sociedade, gerada pela quarentena e a falta de ações sociais de amparo para quem está sem trabalhar, estes 40 mil empreendedores dos mais diversos serviços prestados, um decreto foi reeditado e algumas ações foram liberadas.
Na manhã de sexta-feira (27), Gladson afirmou que reunirá sua equipe que gerencia a crise do Covid-19 e na segunda-feira devem avaliar o número de casos da doença e o que pode ser reeditado para um novo decreto, este que venha flexibilizar mais atividades no estado.
A reportagem fez uma pesquisa com alguns pais de alunos da rede estadual de ensino sobre o retorno das aulas em meio à pandemia. Veja o que os entrevistados disseram ao serem perguntadas sobre o assunto:
Eliana Ferreira Gusmão – “Eu jamais deixaria meus dois filhos voltarem, podem reprovar eles, porque estou vendo o que está acontecendo no mundo. Creio que o governo não é doido de colocar centenas de estudantes e suas famílias em risco”, finalizou a dona de casa.
José Mauro de Sousa Dias – “Já querem voltar é? Os médicos estão dizendo que a doença ainda nem chegou com força no Brasil e já estão levando na brincadeira? Só tenho um filho, mas te garanto que ele não vai. Por mim o governo tem gastar todo recurso para prevenir nossa população, depois a gente se ajeita, tá (sic) certo?, concluiu o agente de segurança.
Maria Eduarda – “Olha, eu não concordo, todo mundo está vendo o que acontece em todos os países e no Brasil e ainda acham que podem brincar. A doença não mata só idoso e se matasse eu não quero perder nenhum parente meu só porque é velho”, disse a estudante do ensino médio.
Nas redes sociais, várias pessoas comentaram em postagens sobre o assunto e a opinião é unânime, ninguém quer arriscar e enfrentar a pandemia.
O ativista político Francisco Panthio fez uma publicação em uma página de rede social e perguntou sobre a opinião das pessoas. “O governo federal sugere o retorno das atividades escolares, qual sua opinião sobre isso?”, questionou o ativista.
Reginaldo Guimarães afirmou: “Eu não concordo com retorno das aulas, mas sou a favor do retorno de alguns trabalhos”.
Luiza Guimarães disse: “Que ele mande os filhos dele já que ele quer tanto que as aulas comecem, ele vai ser o professor e os filhos dele os alunos….porque o meu filho não vai”.