O delegado Roberth Alencar, titular da Delegacia Itinerante da Polícia Civil do Acre, em entrevista ao jornalista Itaan Arruda, do site Agazeta.net, falou sobre a situação da segurança pública do Estado na tarde de quarta-feira (4).
Alencar afirmou que a Polícia Civil do Acre vive um momento de estagnação e sofre com a falta de agentes e delegados.
“Estamos num momento de estagnação na Polícia Civil, pois perdemos recursos humanos. A polícia necessita muito de recursos humanos para funcionar e nos últimos anos tivemos um grande déficit na Polícia Civil. Está faltando gente”, diz o delegado.
Robert diz ainda que além do problema da falta de agentes e delegados no quadro da Segurança Pública, o estado do Acre também enfrenta falta de planejamento e estrutura.
“Além da falta de policiais também temos a falta de planejamento na forma de atuação e ações estratégicas”, diz.
Questionado por que a Polícia Civil não se manteve atuante como era nos governos passados, Robert afirma que a polícia não se reinventou. “Existem vários fatores que envolvem a própria gestão. A Polícia Civil não se reinventou no Acre. Mas o que mais colabora pra isso é o baixo efetivo da Polícia Civil do Acre que é o menor do Brasil. Temos apenas 700 policiais, entre investigadores, delegados, escrivãos, peritos e agentes para o estado todo”, diz.