Para reduzir os índices de infestação do mosquito da dengue, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) promoveu nesta quarta-feira, 5, mais um dia de mobilização contra o Aedes aegypti. As ações concentram-se no bairro Cidade do Povo e tem o propósito de conscientizar a população para a importância de manter livres da água parada, casas e quintais.
Eliana Pereira, coordenadora das atividades de campo da Semsa, explica que o objetivo é realizar visitas em 100% dos imóveis na Cidade do Povo, levando orientações e identificar possíveis criadouros. Ao identificar larvas os agentes providenciam a eliminação mecânica em depósitos que possam encontrar-se com larozes e também a aplicam larvicidas.
“A infestação de Dengue aqui na Cidade do Povo é considerada alta e coloca a população local em risco de contrair Dengue e Chikungunya. É o segundo bairro em registro de casos da doença na capital em 2020. Porém com a Prefeitura e a população trabalhando juntos, podemos vencer esta guerra contra do mosquito”, enfatizou Eliana.
A coordenadora das atividades de campo da Semsa ressaltou também que eliminar criadouros e evitar a água parada tem que ser uma preocupação contínua de todos. Segundo ela, a receptividade dos moradores de uma maneira geral é boa, porém existem situações pontuais de resistência a visita do agente de endemias, por problemas de informação.
Conforme os agentes de endemias, envolvidos na blitz de combate à Dengue, entre os locais mais propícios para a proliferação do Aedes aegypti na Cidade do Povo estão caixas d’água e pneus. Depois aparecem reservatórios de água para animais domésticos, pratos e vasos de plantas.
A dona de casa Elineide Barbosa de Carvalho, falou da importância do trabalho realizado pela Prefeitura no combate ao mosquito no bairro. “A Cidade do Povo tem muitos terrenos baldio, onde as pessoas fazem descarte de lixo sem controle. A sensibilidade da prefeita Socorro Neri e de toda equipe da Semsa, com essa ação que identifica e elimina as larvas é fundamental. Outra coisa, as orientações evitam a criação de novos criadouros”, disse.
Ascom