O pedido de intervenção federal na segurança pública do Acre proposto pelo deputado estadual Roberto Duarte Junior (MDB) e pelo vereador Emerson Jarude (sem partido), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), dividiu a opinião dos parlamentares e até lideranças políticas no estado.
Até mesmo a oposição não se entende quando o assunto é intervenção da União na segurança pública do Acre como solução para combater a onda de violência que assola o estado.
Após o pedido de intervenção ser protocolado na Aleac, os deputados da bancada do PT na casa, Daniel Zen e Jonas Lima, divergiram sobre o tema.
Segundo declarações divulgadas pela imprensa, Zen garantiu que não assinaria o documento por acreditar que a medida de intervenção não é a saída para os problemas enfrentados pela pasta de Segurança Pública do Acre. Já Jonas Lima concorcou com Duarte e Jarude e assinou o pedido de intervenção federal.
Até agora, dos 24 deputados, somente 7 assinaram. Já na Câmara, 11 dos 17 vereadores, apoiaram a ideia defendia por Jarude e Duarte.
O presidente do PT no Acre, Cesário Braga, afirmou ao jornal Ac24horas, que Roberto Duarte está fazendo politicagem sobre o assunto, assim com o governador Gladson e o vice-governador, Major Rocha, fizeram durante a campanha para o governo do Estado.
“Esse povo tá fazendo politicagem com tudo. Até com a vida das pessoas. O que Duarte está fazendo na tribuna, o Gladson e o Rocha fizeram na campanha”, disse Cesário.
O mesmo acontece dentro da base de apoio ao governador Gladson Cameli na Aleac. O líder do governo, Ghelen Diniz (PP), chegou a afirmar que o tema não podia ser tratado como “arma política”.