A Assembleia Legislativa do Acre, através de um requerimento do deputado estadual Jenison Leite (PSB), vice-presidente da Casa, promoveu uma sessão solene nesta segunda-feira (17) em homenagem ao Dia do Líder Comunitário. Além de propor a homenagem, Leite também presidiu os trabalhos.
Quando propôs a sessão, Jenilson destacou que o líder comunitário é o indivíduo responsável por ser o “porta-voz do povo”, uma figura de grande importância no âmbito popular, pois ajuda a representar as preocupações e vontades da população perante os poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Segundo Leite, para que o líder comunitário desenvolva o seu trabalho corretamente, este deve estar a par das necessidades reais da comunidade que representa, ouvindo a todos de modo igualitário e sem preconceitos. O líder comunitário também deve seguir os preceitos básicos dos direitos humanos e da Constituição Federal que rege a sua localidade. “É uma felicidade grande estar presidindo essa sessão diante daqueles que representam a população, que são os líderes comunitários. Momentos como esse servem para reconhecer o trabalho desenvolvido por essas pessoas que identificam os problemas nos bairros, tornando-os demandas para o Legislativo e Executivo. Em nome do presidente Nicolau Júnior, temos a honra de homenageá-los”, disse.
A lei estadual que criou o Dia do Líder Comunitário é de autoria do ex-deputado Moisés Diniz. No município, a data lembra a morte de João Eduardo, um dos pioneiros no movimento social em Rio Branco na década 1970. João Eduardo nasceu no dia 23 de junho de 1943, no seringal Jurupari, próximo ao município de Feijó, e morreu assassinado em Rio Branco em meio à intensa luta pelo direito de todo cidadão à moradia.
Oséias de Souza, presidente da União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco, falou sobre o importante papel de contribuição dos líderes comunitários para nortear as políticas públicas e ações dos poderes Executivo e Legislativo. “Hoje é um dia especial. O dia 18 de fevereiro foi escolhido por conta de um símbolo e em homenagem ao ex-líder comunitário João Eduardo, que foi assassinado quando lutava pelo direito à moradia e pelos mais pobres. Se chegamos aqui hoje, isso significa que de alguma forma temos oferecido nossa contribuição para que essa categoria tão importante não deixe de existir. Nós sabemos o que passamos para defender a coletividade, pois nosso verdadeiro papel é identificar os problemas dentro das comunidades e levá-los para as autoridades constituídas”, pontuou.
Ao final da sessão foram entregues Moções de Aplausos aos líderes comunitários presentes na solenidade, como forma de reconhecimento pelo trabalho desempenhado por eles em todo o Estado.
Assessoria