“Mesmo após visita do vice-presidente Mourão, fronteira do Brasil com Peru continua sem fiscalização”, diz Jenilson

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O deputado estadual Jenilson Leite (PSB), vice-presidente da ALEAC, cumpriu agenda política na cidade de Assis Brasil, cidade da tríplice fronteira (Brasil, Peru e Bolívia), na quarta e quinta-feira (09). Um dos objetivos da agenda do parlamentar no município, foi averiguar a segurança na fronteira, uma vez quem em 2019, o vice-presidente da república General Mourão esteve na cidade para discutir a segurança da região com os países vizinhos. Contudo, foi constado que nada mudou após a visita do general, pois os carros continuam a entrar e sair do Peru, sem que sejam abordados por policiais, seja do lado brasileiro, seja do lado peruano.

Segundo o deputado, a falta de policiamento contribui para a entrada de entorpecentes e armas, haja vista que a rodovia é rota de tráfico. “Olha, o governador e secretaria de segurança devem fazer aqui, o que fazem nas cabeceiras de pontes em Rio Branco, que põem os cones e os policiais fazem abordagem dos motoristas. Uma ação dessa, impediria a entrada de drogas e armas em solo acreano”.

O deputado junto com a vereadora Toinha e o empresário Jesus Pilique visitaram o comando da Polícia Militar na cidade, para saber por que não existe policiamento ali na alfândega, fiscalizando quem entra e sai de carro. Contudo, o comandante informou que a falta de policiais no batalhão impede a realização desse tipo de serviço.

Outra demanda que é preciso de uma solução urgente pelo governo do estado e federal, é o funcionamento da alfândega. O órgão abre às oito da manhã e fecha às 12. Reabrindo às 13 e fecha às 18 horas. Para os taxistas, o horário de funcionamento, principalmente no horário que está fechado, na qual os clientes chegam e ficam aguardando que um fiscal verifique suas cargas impedem que eles realizem mais corridas e isso tem prejudicado a classe trabalhadora. Segundo o presidente do sindicato dos taxistas de Brasileia, Lourenço, que faz a linha até Assis Brasil diariamente, reclama que a imigração abre muito tarde, prejudicando o trabalho dos que sobrevivem de frete. “A imigração abre muito tarde, e nesse período que está fechado, os turistas não conseguem seguir viagem e nós temos que aguardar. Assim, perdemos a oportunidade de fazer outras corridas. Por isso, pedimos ao governo do federal, o deputado Jenilson e aos deputados que faça alguma coisa por nós”, pede o taxista.

O deputado se comprometeu em levar a demanda ao governador Gladson, a Polícia Federal e também aos deputados federais e senadores. “Não podemos permitir que um país igual ao nosso feche a fronteira, haja vista o prejuízo que causa aos taxistas, aos próprios comerciantes. Isso é um absurdo! Uma pessoa chega à noite e não poder dar continuidade a sua viagem, pois a alfândega está fechada”.

Assessoria

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