Homem ameaça família da mulher e acaba morto por cunhado no Acre, diz polícia

Uma briga de família acabou com uma pessoa morta a tiros na Comunidade Apertado da Hora, na região do Rio Cruzeiro do Vale, distante sete horas de viagem da cidade de Porto Walter, interior do Acre. Bismarque Araújo da Silva foi morto a tiros por um dos cunhados, segundo a polícia.

O crime ocorreu no último dia 1º, mas a Polícia Civil da cidade foi informada do caso no dia seguinte, pelo pai do suspeito. Nesta segunda-feira (6), a polícia ouviu testemunhas e uma pessoa que foi ferida com um disparo por Silva.

Ao G1, a Polícia Civil informou que Silva estava separado da mulher, que tinha se mudado para casa dos pais, apareceu na residência alcoolizado e tentou levar uma filha com ele. A família da mulher aconselhou Silva a não levar a menina, pediu para que ele fosse para casa descansar e não criasse confusão.

Alterado, Silva teria xingado a sogra, cunhados e demais familiares da companheira. Ele teria dito também que ninguém tinha coragem de matá-lo, mas que iria em casa buscar uma arma e voltava para matar a família.

Ainda segundo as investigações, os idosos, crianças e mulheres se esconderam em outra casa, na mata, com medo do homem. Na casa teria ficado apenas dois irmãos e cunhados de Silva.

Confusão

Quando retornou para casa, a polícia disse que Silva já chegou atirando em um dos cunhados que estava na janela. O tiro atingiu apenas a parente e o rapaz entrou na residência. Silva teria contornado a casa e ido em direção à cozinha, onde estava o outro cunhado.

Ele atirou contra o rapaz, que foi atingido em um dos braços e pediu socorro para o irmão. Ao ver o irmão ferido, o morador pegou uma espingarda e atirou três vezes contra Silva.

No dia seguinte, o pai do rapaz que atirou foi até a delegacia, em Porto Walter, e relatou o crime. Ele contou que o corpo de Silva foi enterrado por moradores na comunidade. A polícia foi até o local, ouviu testemunhas e o suspeito.

A polícia confirmou que o suspeito está solto porque estava fora do prazo de flagrante e também se entregou. O inquérito policial deve ser concluído como homicídio por legítima defesa.

G1